Ouvir "Inquietude"
Sinopse do Episódio
Cada vez que saio para uma caminhada no calçadão e me deparo com esse imenso oceano à minha frente, impossível não pensar em Cabral, e em como há mais de 500 anos, sua inquietude o levou a descobrir o Brasil. E tantas outras terras.
No mundo, existem 2 tipos de pessoas, as que têm raízes, e as que têm asas. Nessa segunda espécie, a inquietude é tão latente que chega a ser perceptível aos olhos. Opostos aos centrados, equilibrados e enraizados, são normalmente meio malucos e inesperados.
Eu me enquadro nesse tipo. Minhas asas me tiram de casa há mais de 20 anos, mas nos últimos 4, deixei a terra Natal em definitivo. Escolhi choques culturais à almoços de domingo, em família (para a tristeza de minha mãe!). Abracei os ônus e bônus dessa escolha.
Primeiro, me joguei na América, no olho da besta. Onde aprendi a ser gentil, bom dia, com licença, por favor, obrigado, I like your shirt, sempre, e para qualquer um. Aprendi a ter de tudo, muito. Aprendi a delícia da abundância. Tive uma vida confortável, com um poder de consumo que nunca imaginei. Fui feliz.
Mas, as asas bateram, e voei, do NOVO para o velho mundo. A vida decidiu que era hora de me ensinar a querer menos, ter menos, viver com menos. A ser mais sustentável. A cuidar do meu próprio lixo.
Atraquei num pequeno reino lusitano, onde o país é proporcional em tamanho e em gente à última cidade onde morei. Era hora de novamente apertar o Botão de Reset. Recomeço e inquietude são melhores amigos, um sempre apoiando o outro.
Trocamos Amazon prime pela feirinha no mercado, highways por comboios. Ganhamos o mar, o surf e as caminhadas. Mudamos não só de Pais, como de continente. Tudo novo, de novo. Um ecossistema inteiro para descobrir, a inquietude está que não se aguenta. Uma língua que parece a mesma, mas nem sempre é... um desafio de falar o que você já sabe.
Nessa jornada portuguesa, convido você, a um passeio na minha inquietude. Todas às sextas-feiras, descobriremos um lugar, um sabor ou um sentimento. Sempre inquieto. Sempre divertido.
Garanto pastéis de Nata, calçadas desniveladas, e casas coloridas com roupas penduradas na janela (meu lado natalense reprova totalmente o costume - na minha casa tem máquina de secar.)
Mas, vamos descobrir como portugal é fixe, comer sardinha e beber muito vinho verde.
Até mais.
No mundo, existem 2 tipos de pessoas, as que têm raízes, e as que têm asas. Nessa segunda espécie, a inquietude é tão latente que chega a ser perceptível aos olhos. Opostos aos centrados, equilibrados e enraizados, são normalmente meio malucos e inesperados.
Eu me enquadro nesse tipo. Minhas asas me tiram de casa há mais de 20 anos, mas nos últimos 4, deixei a terra Natal em definitivo. Escolhi choques culturais à almoços de domingo, em família (para a tristeza de minha mãe!). Abracei os ônus e bônus dessa escolha.
Primeiro, me joguei na América, no olho da besta. Onde aprendi a ser gentil, bom dia, com licença, por favor, obrigado, I like your shirt, sempre, e para qualquer um. Aprendi a ter de tudo, muito. Aprendi a delícia da abundância. Tive uma vida confortável, com um poder de consumo que nunca imaginei. Fui feliz.
Mas, as asas bateram, e voei, do NOVO para o velho mundo. A vida decidiu que era hora de me ensinar a querer menos, ter menos, viver com menos. A ser mais sustentável. A cuidar do meu próprio lixo.
Atraquei num pequeno reino lusitano, onde o país é proporcional em tamanho e em gente à última cidade onde morei. Era hora de novamente apertar o Botão de Reset. Recomeço e inquietude são melhores amigos, um sempre apoiando o outro.
Trocamos Amazon prime pela feirinha no mercado, highways por comboios. Ganhamos o mar, o surf e as caminhadas. Mudamos não só de Pais, como de continente. Tudo novo, de novo. Um ecossistema inteiro para descobrir, a inquietude está que não se aguenta. Uma língua que parece a mesma, mas nem sempre é... um desafio de falar o que você já sabe.
Nessa jornada portuguesa, convido você, a um passeio na minha inquietude. Todas às sextas-feiras, descobriremos um lugar, um sabor ou um sentimento. Sempre inquieto. Sempre divertido.
Garanto pastéis de Nata, calçadas desniveladas, e casas coloridas com roupas penduradas na janela (meu lado natalense reprova totalmente o costume - na minha casa tem máquina de secar.)
Mas, vamos descobrir como portugal é fixe, comer sardinha e beber muito vinho verde.
Até mais.
Mais episódios do podcast cacaidisse.
Praia da Ursa
16/07/2020
Manjericos
18/06/2020
Sardinha
16/06/2020
i g u a i s
08/06/2020
Água Fria
29/05/2020
Líderes
22/05/2020
O Pão
19/05/2020
Tugas x Zucas
19/05/2020
ZARZA We are Zarza, the prestigious firm behind major projects in information technology.