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Sinopse do Episódio
Hoje não trago entretenimento. Desculpem.
Essa foi uma semana difícil. Acho que talvez uma das mais difíceis nos últimos tempos, tão difíceis. Uma semana onde além das mortes por um virus que atinge a todos sem preconceitos, o preconceito racial, que deveria ser algo extinto, se fez mais presente do que nunca.
Quando eu morava em Atlanta, casa vez que passava pelo artístico Old Fourth Ward, bairro que cresceu e viveu Martin Luther King, sempre me pegava pensando, como pode? Há 50 anos apenas, isso aqui era divido. Entre negros e brancos. Tudo me parecia tão absurdo, tão distante... e tão próximo, sempre me doía o coração.
Ver Downtown ATL queimando essa semana me doeu mais ainda. Não pela destruição em si, isso há sempre dólares para reconstruir, mas pelo desespero, das pessoas urgindo por igualdade, por visibilidade a coisas tão cruéis, por humanidade. E não só lá, mas em todo o país. E uma dor tão reprimida, tão grande, que os mais 1000 mortos por COVID que seguem diários, tornaram-se o problema secundário.
Assim como no Brasil, que com as mesmas 1000 mortes diárias, a preocupação maior é escolher se devemos ser facistas, ou comunistas, enquanto João Pedro morre na favela. Será que não hora de ser humanista? E olhar pro povo? O racismo é a característica mais rasa do ser humano. Como nasce um racista? Como deixam as crianças crescerem racistas?
Será que os Europeus, lá em 1500, quando começaram a escravidão dos negros em suas colônias, tinha noção do monstro que estavam criando? Como é que tudo isso começou? Porque tudo isso continua? O que os brancos tinham e os negros não? Só consigo pensar em uma resposta: conhecimento. Acadêmico. Essa era a única coisa que o branco tinha e o negro não. O conhecimento dava poder ao branco.
E o conhecimento, que foi o veneno, passa a ser o soro. A única coisa que irá acabar com o racismo e a desigualdade social é a educação. Igual e para todos, e a Educação em casa. No nosso próprio ciclo. Eduquem-se, eduquem seus filhos, eduquem sua família e sua comunidade para a igualdade. Quando se deparar com uma atitude racista, reprima. Tome partido, explique porque não. Eduque. Se todos formos difusores dessa ideia de humanidade e igualdade, uma hora ela pega.
Essa foi uma semana difícil. Acho que talvez uma das mais difíceis nos últimos tempos, tão difíceis. Uma semana onde além das mortes por um virus que atinge a todos sem preconceitos, o preconceito racial, que deveria ser algo extinto, se fez mais presente do que nunca.
Quando eu morava em Atlanta, casa vez que passava pelo artístico Old Fourth Ward, bairro que cresceu e viveu Martin Luther King, sempre me pegava pensando, como pode? Há 50 anos apenas, isso aqui era divido. Entre negros e brancos. Tudo me parecia tão absurdo, tão distante... e tão próximo, sempre me doía o coração.
Ver Downtown ATL queimando essa semana me doeu mais ainda. Não pela destruição em si, isso há sempre dólares para reconstruir, mas pelo desespero, das pessoas urgindo por igualdade, por visibilidade a coisas tão cruéis, por humanidade. E não só lá, mas em todo o país. E uma dor tão reprimida, tão grande, que os mais 1000 mortos por COVID que seguem diários, tornaram-se o problema secundário.
Assim como no Brasil, que com as mesmas 1000 mortes diárias, a preocupação maior é escolher se devemos ser facistas, ou comunistas, enquanto João Pedro morre na favela. Será que não hora de ser humanista? E olhar pro povo? O racismo é a característica mais rasa do ser humano. Como nasce um racista? Como deixam as crianças crescerem racistas?
Será que os Europeus, lá em 1500, quando começaram a escravidão dos negros em suas colônias, tinha noção do monstro que estavam criando? Como é que tudo isso começou? Porque tudo isso continua? O que os brancos tinham e os negros não? Só consigo pensar em uma resposta: conhecimento. Acadêmico. Essa era a única coisa que o branco tinha e o negro não. O conhecimento dava poder ao branco.
E o conhecimento, que foi o veneno, passa a ser o soro. A única coisa que irá acabar com o racismo e a desigualdade social é a educação. Igual e para todos, e a Educação em casa. No nosso próprio ciclo. Eduquem-se, eduquem seus filhos, eduquem sua família e sua comunidade para a igualdade. Quando se deparar com uma atitude racista, reprima. Tome partido, explique porque não. Eduque. Se todos formos difusores dessa ideia de humanidade e igualdade, uma hora ela pega.
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