Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica ANO XVI • Número 185 • Fevereiro de 2023

Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica ANO XVI • Número 185 • Fevereiro de 2023

Empresa de Pesquisa Energética

28/02/2023 9:10PM

Sinopse do Episódio "Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica ANO XVI • Número 185 • Fevereiro de 2023"

    O consumo nacional de energia elétrica foi de 42,8 TWh em janeiro de 2023, crescimento de 0,6% em comparação com mesmo mês de 2022. A classe residencial (+1,8%) puxou a alta, seguida pelas classes comercial (+1,4%) e industrial (+1,2%). No acumulado em 12 meses o consumo nacional registrou 508,9 TWh, aumento de 1,4% em comparação ao período anterior.     A classe industrial expandiu seu consumo de eletricidade em 1,2% em janeiro, chegando a 14.942 GWh e retomando o crescimento após a retração em dezembro. A região Nordeste (+16,3%) liderou a expansão, seguida por Norte (+7,0%) e Centro-Oeste (+2,9%), enquanto o Sul (-2,5%) e o Sudeste (-2,3%) retraíram. Seis dos dez setores mais eletrointensivos da indústria elevaram seus consumos. Metalurgia foi o setor que mais expandiu, puxado pela cadeia do alumínio primário no Maranhão, principalmente, e no Pará. Contudo, a queda na produção siderúrgica nacional atenuou a alta no consumo de eletricidade na metalurgia. Também se destacaram a extração de minerais metálicos, com Minas Gerais e Espírito Santo respondendo por mais da metade da expansão; e a fabricação de produtos alimentícios, onde as altas nas exportações, principalmente de aves e açúcares e melaços, podem ter contribuído para o resultado do setor. Por outro lado, apresentaram as maiores quedas no consumo de eletricidade, entre os mais eletrointensivos da indústria: a fabricação de produtos minerais não-metálicos, a fabricação de produtos químicos e a fabricação de produtos têxteis.      O consumo de energia elétrica das residências foi de 13.311 GWh em janeiro, aumento de 1,8% em comparação ao mesmo mês de 2022. O consumo foi puxado, principalmente, pelo clima um pouco mais seco em relação ao mesmo mês de 2022. Além disso, as tarifas de energia elétrica estavam mais baixas em relação a janeiro de 2022, fator que pode ter contribuído também para o crescimento do consumo. Nordeste (+4,4%), Norte (+3,2%), Sudeste (+1,7%) foram os estados que contribuíram para o aumento do consumo da classe no mês.      Enquanto, o Sul ficou estável (0,0%). E o CentroOeste teve retração no consumo (-0,4%). Entre as Unidades da Federação, os maiores acréscimos foram no Maranhão, Alagoas, Pará, Roraima, Paraíba, Tocantins, Amapá, Minas Gerais e Espírito Santo. Enquanto, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro apresentaram as maiores retrações do consumo. Em janeiro de 2023, o consumo de eletricidade da classe comercial foi de 8.079 GWh, elevação de 1,4% em relação ao mês de janeiro de 2022. O bom desempenho do setor de serviços e, em menor grau, o setor de vendas do varejo, continuam motivando a expansão do consumo da classe. As regiões Norte (+6,0%), Sudeste (+2,1%) e Sul (+0,9%) puxaram o consumo da classe.      Por outro lado, Centro-Oeste (-1,6%) e Nordeste (-0,1%) apresentaram queda no consumo. Entre os Estados, os maiores destaques na expansão no consumo no mês foram: Roraima, Pará e Alagoas. Já, Maranhão, Mato do Grosso do Sul e Mato Grosso registraram as maiores quedas do consumo.      A reclassificação de consumidores feita pela distribuidora local do Maranhão continua influenciando na queda do consumo da classe no Estado. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre apresentou crescimento de 4,1% no consumo do mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica retraiu 1,6%.     Confira a Resenha no site da EPE para mais informações.

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