Ouvir "#35 João Miguel Lopes - Transmedia Storytelling"
Sinopse do Episódio
Mais uma grande entrevista com um Marketing Guru. Desta vez a entrevista é com o João Miguel Lopes, Docente e Consultor na área do Marketing e Comunicação (e meu Colega Docente na Pós Graduação em Marketing Digital do IPAM) e criador do Blog Transmedialand. O tema como não poderia deixar de ser é Transmedia Storytelling
A primeira pergunta foi óbvia. Pedi ao João Miguel para definir Transmedia Storytelling. Para o João Miguel a componente de Storytelling é muito importante e segundo ele esta é uma componente muito utilizada em publicidade e em campanhas. O que falta para que sejam projectos de Transmedia é a continuidade. Não basta ter um conteúdo interessante, com uma narrativa com os valores bem definidos da marca e a sua proposta de valor, mas não existem os pontos de contacto a trabalhar a construção dessa narrativa. Normalmente quando a campanha terminar, também termina a narrativa que tinha sido criada. O Transmedia permite ter o conteúdo de base com a narrativa que depois vai alimentar uma diversidade de meios online ou offline. Cada meio é um ponto de contacto com um potencial público. Os conteúdos devem ser adaptados e criados para cada meio de uma forma específica, mas em sintonia para se ter uma estratégia de Transmedia Storytelling
De seguida pergunto quais são as boas práticas para a definição de uma narrativa em Transmedia Storytelling. O João Miguel reconhece que devido à natureza de certas marcas para algumas é mais fácil construir uma narrativa. No entanto é sempre possível trabalhar uma narrativa. Como exemplos o João Miguel refere um legado deixado por um fundador, um valor que a empresa defenda. O importante é que a empresa olhe para os seus valores e para o seu posicionamento para começar a definir a sua narrativa. Essa narrativa pode mesmo ser ficcionada. Para exemplo de uma estratégia de Transmedia Storytelling bem aplicada o João Miguel refere a Fábrica da Felicidade da Coca-Cola
Pergunto depois como pode uma empresa manter a narrativa por mais tempo quando muitas vezes as campanhas são feitas umas atrás das outras e nem sempre são sobre temáticas relacionadas. O João Miguel refere que o digital veio acelerar tudo desde os processos, dinâmicas, e a necessidade das marcas reagirem mais rapidamente. Dessa forma a reacção nem sempre é pensada e menos ainda de uma forma duradoura. O João Miguel acha que por vezes seria melhor voltarmos a ter Planos de Marketing pensados para 5 anos. No caso da narrativa da marca para Transmedia Storytelling não deverá mudar assim tão facilmente. No caso de uma narrativa associada a um produto a situação pode ser mais dinâmica, mas os valores não devem ser mudados tão facilmente. É muito importante perceber se estes valores, tanto para a marca como para o produto, são valores com que o público alvo se revê
A primeira pergunta foi óbvia. Pedi ao João Miguel para definir Transmedia Storytelling. Para o João Miguel a componente de Storytelling é muito importante e segundo ele esta é uma componente muito utilizada em publicidade e em campanhas. O que falta para que sejam projectos de Transmedia é a continuidade. Não basta ter um conteúdo interessante, com uma narrativa com os valores bem definidos da marca e a sua proposta de valor, mas não existem os pontos de contacto a trabalhar a construção dessa narrativa. Normalmente quando a campanha terminar, também termina a narrativa que tinha sido criada. O Transmedia permite ter o conteúdo de base com a narrativa que depois vai alimentar uma diversidade de meios online ou offline. Cada meio é um ponto de contacto com um potencial público. Os conteúdos devem ser adaptados e criados para cada meio de uma forma específica, mas em sintonia para se ter uma estratégia de Transmedia Storytelling
De seguida pergunto quais são as boas práticas para a definição de uma narrativa em Transmedia Storytelling. O João Miguel reconhece que devido à natureza de certas marcas para algumas é mais fácil construir uma narrativa. No entanto é sempre possível trabalhar uma narrativa. Como exemplos o João Miguel refere um legado deixado por um fundador, um valor que a empresa defenda. O importante é que a empresa olhe para os seus valores e para o seu posicionamento para começar a definir a sua narrativa. Essa narrativa pode mesmo ser ficcionada. Para exemplo de uma estratégia de Transmedia Storytelling bem aplicada o João Miguel refere a Fábrica da Felicidade da Coca-Cola
Pergunto depois como pode uma empresa manter a narrativa por mais tempo quando muitas vezes as campanhas são feitas umas atrás das outras e nem sempre são sobre temáticas relacionadas. O João Miguel refere que o digital veio acelerar tudo desde os processos, dinâmicas, e a necessidade das marcas reagirem mais rapidamente. Dessa forma a reacção nem sempre é pensada e menos ainda de uma forma duradoura. O João Miguel acha que por vezes seria melhor voltarmos a ter Planos de Marketing pensados para 5 anos. No caso da narrativa da marca para Transmedia Storytelling não deverá mudar assim tão facilmente. No caso de uma narrativa associada a um produto a situação pode ser mais dinâmica, mas os valores não devem ser mudados tão facilmente. É muito importante perceber se estes valores, tanto para a marca como para o produto, são valores com que o público alvo se revê
Mais episódios do podcast Entrevistas com Marketing Gurus by André Novais de Paula
#42 Inês Coelho - Digital Growth
25/03/2020
#41 Rute Ferreira - Digital Media
20/03/2020
#40 Marco Novo - Facebook Live
10/03/2020
#39 Rui Miranda - Sound Design
03/03/2020
#38 Fernando Domingues - Cultura de Inovação
24/02/2020
#34 Leonardo Oliveira - Agência vs In-house
05/02/2020
#32 Pedro Pereira da Costa - User Experience
27/01/2020