#01.01-EBD IPBSA - 01_06_2025

01/06/2025 1h 2min Temporada 1 Episodio 1
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Sinopse do Episódio

Irmãos, na semana passada, nós começamos a ver o que Paulo vai ensinar a nós por meio da carta aos Coríntios, nos capítulos 8, 9 e 10. De alguma forma, esses três capítulos, eles trazem um único assunto, um único tema e Paulo esmera-se em tratar sobre esse tema para que não haja mais nenhuma divergência ou divisão na igreja e no corpo por causa da falta de entendimento, compreensão e interpretação da situação. Vamos lembrar que a igreja de Corinto era uma igreja oriunda de um contexto extremamente pagão e idólatra.Quando Paulo plantou a igreja de Corinto, eles viviam imersos nas suas muitas patrias. O que se via ali dentro daquele contexto era uma enormidade de deuses fabricados pelos homens, levantando as suas esculturas, as suas imagens e curvando-se diante dela em adoração. Então, quando Paulo chega nessa localidade, ele prega o Evangelho de Cristo Jesus e os irmãos e irmãs que vão se convertendo a Cristo, eles vêm sobrecarregados de tudo aquilo que para eles era o normal, de tudo aquilo que para eles era a religião natural.E aí cria-se, obviamente, um embate interno. Eu acreditava que era assim, mas agora não é mais. Como funciona? Qual deve ser a minha postura? Como eu reajo? Qual deve ser a minha conduta diante disso? E a preocupação da igreja de Corinto, a que Paulo escreve, é... Nós podemos comer carne sacrificada a ídolos? Por que esse tema se levanta? Porque nos templos, os adoradores, os pagãos, os idólatras, levavam ali os seus sacrifícios para serem entregues aos seus deuses.Diante das divindades, cada um levava ali o animal e sacrificava em favor daquela divindade. Obviamente, o animal era muito grande e não sacrificava ele todo, não ofertava ele todo ali no altar. Então, uma parte era para o sacrifício, uma outra parte... Parece que eu estou ouvindo um eco aqui.Eu estou falando e estou ouvindo eu aqui na caixa também. Uma outra parte era dada para os sacerdotes. Eles pegavam aquela porção que lhes era cabida para o alimento, para o sustento, para poder ter ali a sua vida.Uma outra parte, então, que sobrava era devolvida para o adorador. E aí ele fazia o que queria. Ele podia levar para casa, fazer um churrasco, fazer alguma coisa, estocar carne para um futuro.Ou ele poderia repassar essa carne para ser vendida no mundo. Ele fazia um dinheiro ainda com o que sobrava daquela oferta que fora dedicada à sua divindade. E a pergunta do capítulo 8 que Paulo vai responder é... Eu posso participar de uma festa que um amigo meu, que não é convertido, ainda é idólatra, ainda serve os seus deuses, mas ele me chama para participar de uma festa lá no templo onde consagrou-se esse animal.Eu posso participar dessa festa com ele ali no templo? Eu posso participar com ele daquele evento mesmo eu não crendo em nada do que eles falam? Eu não acredito, aquilo para mim não faz sentido. Eu posso participar dessa festa? Paulo vai responder isso no capítulo 8. Mas ele começa, nos primeiros versículos do capítulo 8, colocando a situação assim. Vocês que são sábios... Porque vamos nos atentar que Corinto vivia naquele contexto da Grécia, de Atenas, da sabedoria, dos filósofos, do conhecimento, das leituras e de tudo aquilo que aparecia como uma sabedoria, mas uma sabedoria extremamente mundana.E Corinto vivia aquilo. E Paulo vai atingi-los dizendo assim, vocês que são aqui sábios, cuidado. Porque vocês acham que vocês sabem tudo, mas o verdadeiro sábio é aquele que no fim das contas sabe que não sabe nada.E que ele precisa constantemente viver em aprendizado. O verdadeiro sábio não é aquele que ostenta a sua sabedoria como se não precisasse aprender mais nada, ele está completo. Não, o sábio de verdade é aquele que entende.Eu sei de muita coisa, eu sei de bastante conteúdo, eu sei sobre muitas informações, mas eu ainda não sei tudo. O sábio verdadeiro é esse, o que tem essa humildade em reconhecer que precisa constantemente aprender. E a verdadeira sabedoria então, vai estar lá no versículo 3, é conhecer a Deus.A verdadeira sabedoria, como nós vamos encontrar em provérbios, o princípio da sabedoria é temer a Deus. É aí que a sabedoria começa a fazer sentido. Temer a Deus, esse é o princípio da sabedoria.Então, Paulo começa a sua preleção, Paulo começa a tratar o coração dos coríntios, colocando eles no lugar deles. Cuidado, vocês estão aprendendo sabedoria demais. Mas essa não é uma sabedoria que vem de Deus, é uma sabedoria extremamente, meramente humana.Agora nós vamos falar sobre a sabedoria que vem de Deus. Sobre a sabedoria que Deus dá para nós. E aí, a partir disso, no versículo 4, Paulo vai começar, e isso irmãos, eu só estou fazendo um resumo breve, rápido, porque a gente já viu isso na semana passada, tá bom? Mas só para a gente poder tomar como ponto de partida a linha de raciocínio.No versículo 4 então, Paulo vai dizer assim, no que diz respeito a carne, comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo não é nada. Paulo não tem uma compreensão. O ídolo não significa nada.E dentro da igreja de Corinto, Paulo classifica os crentes em duas categorias. Aquilo que ele chama de crente fraco e aquilo que ele chama de crente forte. Isso não quer dizer que o forte é mais espiritual ou mais salvo que o crente fraco.Não é essa a ideia. A ideia é mostrar que o crente forte está livre de algumas dessas dietas, costumes e práticas. Ele entendeu a liberdade que há em Cristo Jesus.Ele não se prende mais a coisas que são mínimas. Já o crente fraco é aquele que ainda tem os seus escrúpulos. Ele ainda tem dificuldade para entender algumas coisas.Ele ainda pena um pouquinho para poder usufruir totalmente da liberdade que Cristo Senhor ofereceu na cruz. Então, os textos a que Paulo se refere aqui, é mais tratando os crentes fortes do que com os fracos. Porque já que os fortes entenderam, vocês cuidam dos fracos.Vocês não se insoberbescem do tipo, ah, você é crente de segunda categoria. Você não faz essas coisas. Você é o que? Cadê a liberdade? E aí ele acaba menosprezando os que ainda não compreenderam totalmente a liberdade.Outra partida é falar contra os fracos também. Porque os fracos olhavam para os crentes fortes e diziam assim, ah lá, ele não é convertido não, olha as coisas que ele faz. Se ele fosse realmente crente, ele não participava desse tipo de situação.Então, para poder acabar com essas rixas que poderiam acontecer dentro da comunidade, é que Paulo vai... Então, ele concorda com os crentes fortes quando dizem assim, mas Paulo, o ídolo não significa nada para nós. A gente não considera porque ele nem existe. É uma invenção humana, aquelas imagens, aquelas estátuas, aquelas esculturas que foram colocadas dentro daquele templo, elas não fazem nada.Elas são apenas alguma coisa que os homens fizeram. Elas não falam, elas não mexem, elas não andam, elas não socorrem, elas não suspiram, elas não fazem nada. Paulo, o que é aquilo? E Paulo concorda, realmente, o ídolo não é nada.E nós também concordamos com isso. O que significa uma imagem dentro de uma casa? Não significa nada. O que significa escultura colocada na parede, em cima de um balcão? Não significa nada.Aquilo é uma imagem feita pela gente humana. Aquilo é algo elaborado pelos homens, que as pessoas se curvam diante dela, mas que elas não servem exatamente para nada, elas não têm nenhum fim e nenhum propósito. Senão, dar a adoração única e exclusiva para Jesus Cristo.Esse é o trabalho dos ídolos. Tirar Cristo de cena para que o ídolo entre em ação. Fora isso, ele não vai fazer nada.Ele não serve, ele é imprestável. E Paulo concorda com os crentes fortes quando eles fazem essa afirmação, que está lá no versículo de número 4. E Paulo, no versículo 6, vai dizer, realmente, há um só Senhor, um só Deus, Pai de todas as coisas, nós existimos por causa Dele, que é o Senhor Jesus, todas as coisas são por Ele e para Ele. Mas Paulo vai concordar, então, no versículo de número 7, que apesar de os fortes saberem disso, os fracos ainda têm algumas questões que precisam ser tratadas.E olha Paulo, sendo pastoral no versículo 7, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas sacrificadas com consciência, por ser fraca, vem a contaminar-se. Então, Paulo está dizendo, os fracos, eles comem dessas coisas com medo de contaminar-se. Eles ainda vão comer carne sacrificada com medo.E se isso me fizer mal? E se isso aborrecer Deus? E se isso for contrário a vontade de Deus? E se Deus me punir? Porque eu comi esse pedaço de carne que eu sei que foi sacrificada para ídolos. Versículo 8, ele vai dizer assim, que se você comer, não vai acontecer nada, e se você deixar de comer, você também não está perdendo nada, porque o problema não é comida, o problema não está no pedaço de carne, o problema não está na comida que está sendo oferecida ali, porque a comida, se você comer, ok, se você não comer também, está tudo ok, isso não vai afligir em nada a sua vida, mas a questão começa a partir do versículo 9. Cuidado para que você não seja tropeço para o fraco. E aí, a gente trouxe a questão do tipo, é problema, é pecado beber cerveja? Não é problema, não há na Bíblia nada dizendo que é pecado beber, a Bíblia aponta contra o fato de ficarmos bêbados, esse é o problema.Agora, se você que é um crente forte, não, eu sei que não tem problema, eu sei que não tem problema eu ir um dia na pizzaria com a minha família ou com meus amigos e tomar um vinho, não tem problema nenhum, não vou sair de lá escandalizando, não vou sair de lá bêbado, arrastado, ninguém vai precisar ligar para a minha família para me buscar porque eu não aguento dirigir, eu estou tranquilo com relação a isso, mas o problema acontece quando um irmãozinho que não entende ainda essa liberdade, vê você ali sentado tomando um vinho, uma cerveja ou qualquer coisa que seja, e aí ele olha e fala, isso aí está errado, isso aí não está certo, i