Ouvir "#34 - Ouça Quando Sentir Que Falhou"
Sinopse do Episódio
(00:00:00) Introdução: Pausa para Respirar – Silenciando a Voz Cruel na Cabeça
(00:00:34) O Peso da Vergonha: A Sensação de "Eu Estraguei Tudo"
(00:01:20) Este é um Espaço de Perdão: Uma Abordagem Sem Culpa Adicional
(00:02:12) Validação Radical: Você Errou e Está Tudo Bem (Isso Não Te Define)
(00:02:41) As Mentiras da Vergonha: "Você é um Fracasso" vs. A Realidade
(00:03:00) Brené Brown: A Vergonha Prospera no Silêncio e Morre na Empatia
(00:03:27) Afirmação de Cura: "Meu Erro Não Define Minha Identidade"
(00:04:05) TCC e a Mente: Identificando a Voz do "Promotor de Acusação" Interno
(00:04:50) Diferença Crucial: Culpa Saudável (Eu Fiz Algo Ruim) vs. Vergonha Tóxica (Eu Sou Ruim)
(00:05:24) Técnica de Nomeação: Dê um Nome ao Pensamento para Criar Distância
(00:06:16) Teste da Realidade 1: Você é um Idiota ou Fez Algo Idiota? (Sabedoria vs. Erro)
(00:07:04) Teste da Realidade 2: "Todo Mundo Percebeu" (A Ilusão da Leitura Mental)
(00:07:49) Teste da Realidade 3: A Armadilha do "Eu Sempre Decepciono" (O Mito do Sempre)
(00:08:44) Substituição Cognitiva: De "Sou um Erro" para "Sou Alguém Aprendendo"
(00:09:41) O Poder do "Ainda": Reparação é Possível e Você é Capaz
(00:10:06) Oxigênio Emocional: Respirando Embaixo do Peso da Culpa
(00:10:47) Ancoragem Sensorial: Técnica 5-4-3-2-1 para Sair da Espiral do Passado
(00:12:31) Verdade Essencial: Você Não é Definido Pelo Seu Pior Momento
(00:13:09) A Possibilidade de Reparação: Pedir Desculpas é Crescimento, Não Apagamento
(00:13:44) Conclusão: A Vergonha Mente – Você Merece Recomeçar
Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjudaSite | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTokTranscrição: Ei! Para por um segundo. Respira fundo comigo agora. Inspira pelo nariz. Um. Dois. Três. Quatro. Segura um. Dois. Solta pela boca. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis. Pronto. Você acabou de pausar aquela voz na sua cabeça por alguns segundos. Se você está ouvindo esse episódio, provavelmente acabou de errar. Ou provavelmente acha que errou ou está repassando na mente algo que aconteceu há dias, meses, talvez até anos. E a vergonha que está pesando, aquela sensação de eu estraguei tudo. Eu sou um fracasso. Todo mundo viu. Ou eu nunca deveria ter feito isso. Eu sei. Eu conheço esse peso e esse não é um episódio normal. Esse é um espaço de perdão. Nos próximos minutos eu vou te guiar em uma técnica focada em vergonha e autocompaixão, mas sem teoria pesada, sem culpa adicional. Só eu, você e aquela voz cruel que precisa ser silenciada. Eu sou o Renan, Daniel. E hoje eu vou te dizer que eu não vou te dizer na verdade, se você errou ou se você acertou. Eu vou te lembrar que você é humano e humanos erram. Então salve esse episódio e ouve quando a vergonha apertar no peito. Prometo que vai te ajudar a respirar um pouco mais tranquilo novamente. Respira comigo mais uma vez. Primeiro deixa eu te dizer algo que talvez ninguém tenha coragem de te dizer Agora você errou e está tudo bem. Não, eu não estou minimizando. Eu não estou dizendo que não importa. Eu estou dizendo que errar não te define. A vergonha. Muitas vezes ela sussurra mentiras. Ela diz Você é um fracasso. Quando a verdade é que você cometeu um erro. Ela diz Todo mundo te julga. Quando a verdade é que a maioria das pessoas está ocupada demais com as suas próprias vergonhas. Ela diz que você não nunca vai superar isso, quando na verdade é que isso vai doer menos com o tempo. A pesquisadora Bennett Brown, que dedicou Vinte anos estudando Vergonha. Descobriu algo fundamental. A vergonha prospera no silêncio e morre na empatia. Então vamos quebrar esse silêncio agora. Respira fundo e você vai repetir mentalmente comigo. Eu cometi um erro e errar me torna humano. Meu erro não define a minha identidade. Eu mereço perdão. Inclusive o meu próprio perdão. E pronto. Você acabou de plantar a primeira semente de autocompaixão. Ela ainda é frágil, mas já está lá. Agora nós vamos fazer algo da TCC, identificar aquela voz cruel que está massacrando você quando você sente vergonha. Sua mente não fica neutra. Ela vira uma promotora de acusação e geralmente acusa assim. Eu sou um idiota. Eu sempre decepciono as pessoas. Eu não presto. Todo mundo percebeu que eu sou, sei lá, patético. Eu nunca vou conseguir olhar na cara de ninguém de novo. Esses são pensamentos automáticos de vergonha. Não são fatos. Eles são aqueles ataques internos. A TCC ensina que existe uma diferença entre eu fiz algo ruim, então é uma culpa saudável que leva à reparação. Para eu sou algo ruim. Isso é uma vergonha tóxica que acaba nos paralisando. Culpa Diz Eu errei. Eu posso consertar. A vergonha diz Sou um erro e não tenho conserto. Então nós vamos pausar esses ataques Agora pensa na frase que está mais alta na sua cabeça. Aquela acusação que não pára. Identifica ela e dá um nome para ela. Ah, esse é o pensamento. Eu sou um idiota. Ah, esse é o pensamento. Todo mundo me acha patético. Só identifica sem lutar, sem concordar. Só identifica. E pronto. Ao nomear, você criou uma separação entre você e o ataque. Você não é a voz cruel. Você está ouvindo a voz cruel. Respira novamente. Agora nós vamos questionar essa voz. não para negar o erro, mas para testar se a acusação é verdadeira. Se o pensamento é eu sou um idiota, vamos testar. Você é um idiota. Ou você fez algo idiota? Pensa uma coisa só uma que você fez com inteligência nos últimos dias. Você tomou decisões funcionais hoje? Acordou, se alimentou, cuidou do básico. Você aprendeu algo na vida? Você sabe coisas? Você resolve problemas? Você teve coragem de ouvir esse episódio e buscar ajuda? Isso não é ser idiota, é sabedoria, viu? Você não é idiota. Você cometeu um erro. Essa tem uma grande diferença. Se o pensamento é todo mundo me acha patético. Vamos testar todo mundo. Você leu a mente de todas as pessoas hoje. Pensa nisso, né? A maioria das pessoas está pensando nelas mesmo, não em você. As pessoas que realmente te amam já te viram errar antes e continuam ali. Você lembra dos erros dos outros tanto quanto acha que eles lembram dos seus? Pensa bem nisso. Provavelmente não viu. Não é todo mundo E a sua vergonha projetando julgamentos nos outros, né? Dos outros, na verdade. Se o pensamento é, eu decepciono as pessoas. Vamos testar, né? Sempre, literalmente, cem por cento das vezes. Pense em um só momento, só um em que você não decepcionou alguém. Aquele abraço que você deu, Uma pessoa que precisava. Aquele trabalho que você entregou e deu certo. Aquela vez que você viu ou ouviu alguém chorar e ficou ali para dar apoio. Viu o sempre, né? Ele já caiu. Não é sempre. E às vezes, como todo humano, agora, respira fundo e sente a diferença, a vergonha. Ela ainda está ali, mas ela perdeu um pouco de força porque você testou ela contra a realidade. E a realidade é sempre mais generosa do que essa voz interna quando nós estamos envergonhados. Agora nós vamos substituir aquela acusação cruel por uma verdade mais equilibrada e também mais compassiva. Aqui não é sobre negar o erro e separar o erro da sua identidade. Então, se era, eu sou um idiota agora. E eu cometi um erro idiota. Mas eu não sou um erro. Eu sou alguém que está aprendendo, repete mentalmente. Eu cometi um erro, mas eu não sou um erro. Se era, todo mundo me acha patético Agora e algumas pessoas podem ter notado, mas a maioria está ocupada com suas próprias vidas. E quem me ama sabe quem eu sou e que eu sou mais que um erro. Então repete Quem me ama sabe que eu sou mais que um erro. Se era, eu sempre decepciono as pessoas. Agora é, eu decepcionei dessa vez e dói. Mas também já fiz coisas que deixaram as pessoas orgulhosas e posso tentar reparar e aprender. Então repete Eu posso reparar e aprender. Eu sou capaz disso. Sente como isso abre um espaço no nosso peito? Não é um perdão instantâneo, é oxigênio. E isso ajuda a gente a respirar embaixo de todo esse peso da culpa. Você está reescrevendo a narrativa não para mentir sobre o erro, mas para contar a verdade completa. Você errou e você é mais que um erro. Então respira novamente. Agora nós vamos te trazer para o presente, porque a vergonha. Ela te joga numa espiral, né? Se eu estivesse, Se eu tivesse feito diferente. Todo mundo vai lembrar disso para sempre. Mas você só existe agora. Você está aqui, vivo e tentando, né? Então nós vamos fazer uma ancoragem sensorial. Então olhe para cinco coisas ao seu redor. Olhe em volta e nomeie mentalmente cinco coisas parede, mesa, janela, luz. Agora, quatro coisas que você sente no corpo pés no chão, roupa na pele, peso do corpo na cadeira, ar entrando no nariz. Agora, três coisas que você ouve sua respiração, O barulho da rua, O silêncio que vier. Agora, duas coisas que você cheira pode ser um perfume. O ar pode ser o ambiente. E por fim, uma coisa que você pode saborear o gosto da boca. A memória de algo bom, o que vier. Pronto, você está aqui, agora e presente. O erro aconteceu. A vergonha está aí. Mas você está aqui, respirando e tentando novamente. Antes de você voltar para o mundo, deixa eu te dizer algumas verdades que você precisa ouvir. Você não é definido pelo seu pior momento. Ninguém é. Se as pessoas fossem definidas pelos erros, não existiria humanidade. Você merece perdão. Não porque o erro não importa, mas porque você importa. E seres humanos merecem chances de recomeçar. As pessoas esquecem mais rápido do que você imagina. Aquilo que parece gigante pra você é pequeno na linha do tempo dos outros. Você pode reparar se você machucou alguém, você pode pedir desculpas. Se errou, você pode tentar de novo. Reparação é possível. A vergonha mente. Então ela diz que você é irreparável, mas você está aqui ouvindo isso, tentando melhorar, e isso já é a prova que ela está errada. Se esse episódio te deu algum alívio, né? Ouve de novo. E depois? E depois, até essa voz compassiva ficar mais alta do que a voz cruel. Compartilha com alguém que também está carregando esse peso da vergonha. Às vezes, saber que não está sozinho já quebra esse silêncio, né? E se você machucou alguém, procure a pessoa. Quando conseguir pedir desculpas não é apagar o erro, mas mostra que você é capaz de crescer. E também procure ajuda psicológica, se p
(00:00:34) O Peso da Vergonha: A Sensação de "Eu Estraguei Tudo"
(00:01:20) Este é um Espaço de Perdão: Uma Abordagem Sem Culpa Adicional
(00:02:12) Validação Radical: Você Errou e Está Tudo Bem (Isso Não Te Define)
(00:02:41) As Mentiras da Vergonha: "Você é um Fracasso" vs. A Realidade
(00:03:00) Brené Brown: A Vergonha Prospera no Silêncio e Morre na Empatia
(00:03:27) Afirmação de Cura: "Meu Erro Não Define Minha Identidade"
(00:04:05) TCC e a Mente: Identificando a Voz do "Promotor de Acusação" Interno
(00:04:50) Diferença Crucial: Culpa Saudável (Eu Fiz Algo Ruim) vs. Vergonha Tóxica (Eu Sou Ruim)
(00:05:24) Técnica de Nomeação: Dê um Nome ao Pensamento para Criar Distância
(00:06:16) Teste da Realidade 1: Você é um Idiota ou Fez Algo Idiota? (Sabedoria vs. Erro)
(00:07:04) Teste da Realidade 2: "Todo Mundo Percebeu" (A Ilusão da Leitura Mental)
(00:07:49) Teste da Realidade 3: A Armadilha do "Eu Sempre Decepciono" (O Mito do Sempre)
(00:08:44) Substituição Cognitiva: De "Sou um Erro" para "Sou Alguém Aprendendo"
(00:09:41) O Poder do "Ainda": Reparação é Possível e Você é Capaz
(00:10:06) Oxigênio Emocional: Respirando Embaixo do Peso da Culpa
(00:10:47) Ancoragem Sensorial: Técnica 5-4-3-2-1 para Sair da Espiral do Passado
(00:12:31) Verdade Essencial: Você Não é Definido Pelo Seu Pior Momento
(00:13:09) A Possibilidade de Reparação: Pedir Desculpas é Crescimento, Não Apagamento
(00:13:44) Conclusão: A Vergonha Mente – Você Merece Recomeçar
Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjudaSite | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTokTranscrição: Ei! Para por um segundo. Respira fundo comigo agora. Inspira pelo nariz. Um. Dois. Três. Quatro. Segura um. Dois. Solta pela boca. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis. Pronto. Você acabou de pausar aquela voz na sua cabeça por alguns segundos. Se você está ouvindo esse episódio, provavelmente acabou de errar. Ou provavelmente acha que errou ou está repassando na mente algo que aconteceu há dias, meses, talvez até anos. E a vergonha que está pesando, aquela sensação de eu estraguei tudo. Eu sou um fracasso. Todo mundo viu. Ou eu nunca deveria ter feito isso. Eu sei. Eu conheço esse peso e esse não é um episódio normal. Esse é um espaço de perdão. Nos próximos minutos eu vou te guiar em uma técnica focada em vergonha e autocompaixão, mas sem teoria pesada, sem culpa adicional. Só eu, você e aquela voz cruel que precisa ser silenciada. Eu sou o Renan, Daniel. E hoje eu vou te dizer que eu não vou te dizer na verdade, se você errou ou se você acertou. Eu vou te lembrar que você é humano e humanos erram. Então salve esse episódio e ouve quando a vergonha apertar no peito. Prometo que vai te ajudar a respirar um pouco mais tranquilo novamente. Respira comigo mais uma vez. Primeiro deixa eu te dizer algo que talvez ninguém tenha coragem de te dizer Agora você errou e está tudo bem. Não, eu não estou minimizando. Eu não estou dizendo que não importa. Eu estou dizendo que errar não te define. A vergonha. Muitas vezes ela sussurra mentiras. Ela diz Você é um fracasso. Quando a verdade é que você cometeu um erro. Ela diz Todo mundo te julga. Quando a verdade é que a maioria das pessoas está ocupada demais com as suas próprias vergonhas. Ela diz que você não nunca vai superar isso, quando na verdade é que isso vai doer menos com o tempo. A pesquisadora Bennett Brown, que dedicou Vinte anos estudando Vergonha. Descobriu algo fundamental. A vergonha prospera no silêncio e morre na empatia. Então vamos quebrar esse silêncio agora. Respira fundo e você vai repetir mentalmente comigo. Eu cometi um erro e errar me torna humano. Meu erro não define a minha identidade. Eu mereço perdão. Inclusive o meu próprio perdão. E pronto. Você acabou de plantar a primeira semente de autocompaixão. Ela ainda é frágil, mas já está lá. Agora nós vamos fazer algo da TCC, identificar aquela voz cruel que está massacrando você quando você sente vergonha. Sua mente não fica neutra. Ela vira uma promotora de acusação e geralmente acusa assim. Eu sou um idiota. Eu sempre decepciono as pessoas. Eu não presto. Todo mundo percebeu que eu sou, sei lá, patético. Eu nunca vou conseguir olhar na cara de ninguém de novo. Esses são pensamentos automáticos de vergonha. Não são fatos. Eles são aqueles ataques internos. A TCC ensina que existe uma diferença entre eu fiz algo ruim, então é uma culpa saudável que leva à reparação. Para eu sou algo ruim. Isso é uma vergonha tóxica que acaba nos paralisando. Culpa Diz Eu errei. Eu posso consertar. A vergonha diz Sou um erro e não tenho conserto. Então nós vamos pausar esses ataques Agora pensa na frase que está mais alta na sua cabeça. Aquela acusação que não pára. Identifica ela e dá um nome para ela. Ah, esse é o pensamento. Eu sou um idiota. Ah, esse é o pensamento. Todo mundo me acha patético. Só identifica sem lutar, sem concordar. Só identifica. E pronto. Ao nomear, você criou uma separação entre você e o ataque. Você não é a voz cruel. Você está ouvindo a voz cruel. Respira novamente. Agora nós vamos questionar essa voz. não para negar o erro, mas para testar se a acusação é verdadeira. Se o pensamento é eu sou um idiota, vamos testar. Você é um idiota. Ou você fez algo idiota? Pensa uma coisa só uma que você fez com inteligência nos últimos dias. Você tomou decisões funcionais hoje? Acordou, se alimentou, cuidou do básico. Você aprendeu algo na vida? Você sabe coisas? Você resolve problemas? Você teve coragem de ouvir esse episódio e buscar ajuda? Isso não é ser idiota, é sabedoria, viu? Você não é idiota. Você cometeu um erro. Essa tem uma grande diferença. Se o pensamento é todo mundo me acha patético. Vamos testar todo mundo. Você leu a mente de todas as pessoas hoje. Pensa nisso, né? A maioria das pessoas está pensando nelas mesmo, não em você. As pessoas que realmente te amam já te viram errar antes e continuam ali. Você lembra dos erros dos outros tanto quanto acha que eles lembram dos seus? Pensa bem nisso. Provavelmente não viu. Não é todo mundo E a sua vergonha projetando julgamentos nos outros, né? Dos outros, na verdade. Se o pensamento é, eu decepciono as pessoas. Vamos testar, né? Sempre, literalmente, cem por cento das vezes. Pense em um só momento, só um em que você não decepcionou alguém. Aquele abraço que você deu, Uma pessoa que precisava. Aquele trabalho que você entregou e deu certo. Aquela vez que você viu ou ouviu alguém chorar e ficou ali para dar apoio. Viu o sempre, né? Ele já caiu. Não é sempre. E às vezes, como todo humano, agora, respira fundo e sente a diferença, a vergonha. Ela ainda está ali, mas ela perdeu um pouco de força porque você testou ela contra a realidade. E a realidade é sempre mais generosa do que essa voz interna quando nós estamos envergonhados. Agora nós vamos substituir aquela acusação cruel por uma verdade mais equilibrada e também mais compassiva. Aqui não é sobre negar o erro e separar o erro da sua identidade. Então, se era, eu sou um idiota agora. E eu cometi um erro idiota. Mas eu não sou um erro. Eu sou alguém que está aprendendo, repete mentalmente. Eu cometi um erro, mas eu não sou um erro. Se era, todo mundo me acha patético Agora e algumas pessoas podem ter notado, mas a maioria está ocupada com suas próprias vidas. E quem me ama sabe quem eu sou e que eu sou mais que um erro. Então repete Quem me ama sabe que eu sou mais que um erro. Se era, eu sempre decepciono as pessoas. Agora é, eu decepcionei dessa vez e dói. Mas também já fiz coisas que deixaram as pessoas orgulhosas e posso tentar reparar e aprender. Então repete Eu posso reparar e aprender. Eu sou capaz disso. Sente como isso abre um espaço no nosso peito? Não é um perdão instantâneo, é oxigênio. E isso ajuda a gente a respirar embaixo de todo esse peso da culpa. Você está reescrevendo a narrativa não para mentir sobre o erro, mas para contar a verdade completa. Você errou e você é mais que um erro. Então respira novamente. Agora nós vamos te trazer para o presente, porque a vergonha. Ela te joga numa espiral, né? Se eu estivesse, Se eu tivesse feito diferente. Todo mundo vai lembrar disso para sempre. Mas você só existe agora. Você está aqui, vivo e tentando, né? Então nós vamos fazer uma ancoragem sensorial. Então olhe para cinco coisas ao seu redor. Olhe em volta e nomeie mentalmente cinco coisas parede, mesa, janela, luz. Agora, quatro coisas que você sente no corpo pés no chão, roupa na pele, peso do corpo na cadeira, ar entrando no nariz. Agora, três coisas que você ouve sua respiração, O barulho da rua, O silêncio que vier. Agora, duas coisas que você cheira pode ser um perfume. O ar pode ser o ambiente. E por fim, uma coisa que você pode saborear o gosto da boca. A memória de algo bom, o que vier. Pronto, você está aqui, agora e presente. O erro aconteceu. A vergonha está aí. Mas você está aqui, respirando e tentando novamente. Antes de você voltar para o mundo, deixa eu te dizer algumas verdades que você precisa ouvir. Você não é definido pelo seu pior momento. Ninguém é. Se as pessoas fossem definidas pelos erros, não existiria humanidade. Você merece perdão. Não porque o erro não importa, mas porque você importa. E seres humanos merecem chances de recomeçar. As pessoas esquecem mais rápido do que você imagina. Aquilo que parece gigante pra você é pequeno na linha do tempo dos outros. Você pode reparar se você machucou alguém, você pode pedir desculpas. Se errou, você pode tentar de novo. Reparação é possível. A vergonha mente. Então ela diz que você é irreparável, mas você está aqui ouvindo isso, tentando melhorar, e isso já é a prova que ela está errada. Se esse episódio te deu algum alívio, né? Ouve de novo. E depois? E depois, até essa voz compassiva ficar mais alta do que a voz cruel. Compartilha com alguém que também está carregando esse peso da vergonha. Às vezes, saber que não está sozinho já quebra esse silêncio, né? E se você machucou alguém, procure a pessoa. Quando conseguir pedir desculpas não é apagar o erro, mas mostra que você é capaz de crescer. E também procure ajuda psicológica, se p
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