MONEY TALKS repercute o veto do Banco Central (BC) à aquisição do Banco Master pelo BRB. A negativa foi justificada pelo risco de sucessão, quando os passivos e responsabilidades do vendedor — mesmo que não estejam incluídos formalmente no negócio — possam ser herdados pelo comprador. No caso do Master, o temor era de que ativos problemáticos e dívidas da instituição permanecessem ligados ao BRB, comprometendo sua solidez. Anunciada em março, a transação previa a compra de 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais, totalizando 58% do capital. Nossos debatedores também analisam a importância da autonomia do BC e as tensões reaquecidas com o Congresso Nacional, onde parte dos parlamentares tenta restringir de maneira política as ações técnicas da instituição — que teve seus presidente e diretores sabatinados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e foram aprovados pelo plenário da casa. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

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