MONEY TALKS comenta a decisão de Gilmar Mendes sobre o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Tomada como reação contra a direita, que há tempos almejam cercear as decisões da Corte para evitar condenações como a de Bolsonaro, a decisão do decano limita os pedidos de impedimento à Procuradoria-Geral da República (PGR). Foi uma ginástica jurídica que provocou a repulsa de parlamentares, reacendendo o embate entre Legislativo e Judiciário. Na esteira, permitiu que o indicado de Lula ao STF, Jorge Messias, posasse de simpático ao Congresso que o rejeita. Também lembramos que se levada ao pé da letra, a lei de 1950 pode acabar com a prerrogativa de foto de todo mundo. Nossos debatedores também avaliam a decisão do ministro Dias Toffoli em determinar que as investigações sobre o Banco Master fiquem a cargo da Suprema Corte, apesar de não haver matéria constitucional na fraude bacária. Por fim, analisamos as recentes movimentações da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que saiu vitoriosa do embate com o PL. Ela suspendeu a aliança com Ciro Gomes (PSDB) no Ceará, mostrando que é mais bolsonarista que os enteados Flávio, Carlos e Eduardo. O filho 01, o senador Flávio Bolsonaro, foi obrigado a pedir desculpas públicas por ordem do pai. Agora Michelle participará das decisões para montagem das chapas em 2026. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

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