Ouvir "Vendas do varejo caem pelo terceiro mês consecutivo"
Sinopse do Episódio
Em junho, o volume de vendas do comércio varejista apresentou recuo de 0,1% em relação a maio. Na comparação com junho de 2024 houve crescimento de 0,3%. No acumulado do primeiro semestre, o varejo registrou alta de 1,8%, enquanto que, no período de 12 meses, o avanço foi de 2,7%. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, peças e material de construção, a retração em relação a maio foi mais expressiva, de 2,5%, acompanhada de queda de 3,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior e uma alta acumulada de apenas 0,5% no ano.
Na passagem de maio para junho, cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram variação negativa no volume de vendas. O maior recuo foi em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,7%), seguido por livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), móveis e eletrodomésticos (-1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,9%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%). Por outro lado, três segmentos registraram crescimento: outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%), tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e combustíveis e lubrificantes (0,3%). No varejo ampliado, veículos e motos, partes e peças caíram 1,8%, enquanto material de construção recuou 2,6%.
Na comparação com junho de 2024, o desempenho foi equilibrado, com quatro atividades em alta e quatro em queda. Tecidos, vestuário e calçados lideraram o crescimento, com avanço de 6,4%, mantendo uma sequência de 14 meses sem resultados negativos e acumulando 5,5% de alta no semestre, impulsionados por estratégias de preços e lançamentos de coleções. Outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram 2,0%, e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, avançaram 1,9%. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação também apresentaram alta (0,6%), mantendo a recuperação após perdas acumuladas nos meses anteriores.
Entre os setores em retração, móveis e eletrodomésticos caíram 0,4% frente a junho do ano passado, encerrando uma sequência positiva que vinha desde setembro de 2024. O setor de hiper e supermercados registrou queda de 0,5%, revertendo dois meses de crescimento e exercendo a maior influência negativa sobre o resultado do varejo no mês. Livros, jornais, revistas e papelaria voltaram a recuar (-1,2%) após um raro mês positivo em maio, acumulando perdas de 2,7% no semestre. E combustíveis e lubrificantes caíram 1,3%, terceiro resultado negativo consecutivo no indicador interanual.
No comércio varejista ampliado, o grupo de veículos e motos, partes e peças apresentou queda forte de 6,7% na comparação interanual, revertendo o crescimento de 5,3% em maio, e acumula 0,9% de alta no semestre, menor resultado do ano. Material de construção caiu 3,6% frente a junho de 2024, após avanço de 5,1% no mês anterior, e acumula crescimento de 2,7% no ano. Já o atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou o pior desempenho entre todas as atividades pesquisadas, com queda de 11,0% nas vendas interanuais e perdas de 6,5% no semestre.
Regionalmente, na passagem de maio para junho, 14 das 27 unidades da federação apresentaram retração nas vendas do varejo, com destaque para Tocantins (-4,1%), Piauí (-3,2%) e Amapá (-2,6%). Entre as que cresceram, Paraná (2,6%), Roraima (2,2%) e Santa Catarina (1,1%) tiveram os melhores resultados, enquanto Amazonas e Espírito Santo ficaram estáveis. No varejo ampliado, a queda atingiu 20 estados, com destaque para São Paulo (-4,3%), Distrito Federal (-3,0%) e Mato Grosso (-2,7%). As maiores altas ficaram com Goiás (2,1%), Espírito Santo (1,3%) e Mato Grosso do Sul (1,2%).
Os dados do segundo trimestre apresentam um franco declínio da atividade econômica medida a partir das vendas do varejo. Crédito mais caro, menor impulso fiscal, com preços ainda pressionados, trazem a explicação para o resultado mais fraco, que pode resultar um PIB do segundo trimestre com fraco desempenho. É importante aguardar os dados do setor de serviços para entender se essa é a tendência.
Na passagem de maio para junho, cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram variação negativa no volume de vendas. O maior recuo foi em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,7%), seguido por livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), móveis e eletrodomésticos (-1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,9%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%). Por outro lado, três segmentos registraram crescimento: outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%), tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e combustíveis e lubrificantes (0,3%). No varejo ampliado, veículos e motos, partes e peças caíram 1,8%, enquanto material de construção recuou 2,6%.
Na comparação com junho de 2024, o desempenho foi equilibrado, com quatro atividades em alta e quatro em queda. Tecidos, vestuário e calçados lideraram o crescimento, com avanço de 6,4%, mantendo uma sequência de 14 meses sem resultados negativos e acumulando 5,5% de alta no semestre, impulsionados por estratégias de preços e lançamentos de coleções. Outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram 2,0%, e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, avançaram 1,9%. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação também apresentaram alta (0,6%), mantendo a recuperação após perdas acumuladas nos meses anteriores.
Entre os setores em retração, móveis e eletrodomésticos caíram 0,4% frente a junho do ano passado, encerrando uma sequência positiva que vinha desde setembro de 2024. O setor de hiper e supermercados registrou queda de 0,5%, revertendo dois meses de crescimento e exercendo a maior influência negativa sobre o resultado do varejo no mês. Livros, jornais, revistas e papelaria voltaram a recuar (-1,2%) após um raro mês positivo em maio, acumulando perdas de 2,7% no semestre. E combustíveis e lubrificantes caíram 1,3%, terceiro resultado negativo consecutivo no indicador interanual.
No comércio varejista ampliado, o grupo de veículos e motos, partes e peças apresentou queda forte de 6,7% na comparação interanual, revertendo o crescimento de 5,3% em maio, e acumula 0,9% de alta no semestre, menor resultado do ano. Material de construção caiu 3,6% frente a junho de 2024, após avanço de 5,1% no mês anterior, e acumula crescimento de 2,7% no ano. Já o atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou o pior desempenho entre todas as atividades pesquisadas, com queda de 11,0% nas vendas interanuais e perdas de 6,5% no semestre.
Regionalmente, na passagem de maio para junho, 14 das 27 unidades da federação apresentaram retração nas vendas do varejo, com destaque para Tocantins (-4,1%), Piauí (-3,2%) e Amapá (-2,6%). Entre as que cresceram, Paraná (2,6%), Roraima (2,2%) e Santa Catarina (1,1%) tiveram os melhores resultados, enquanto Amazonas e Espírito Santo ficaram estáveis. No varejo ampliado, a queda atingiu 20 estados, com destaque para São Paulo (-4,3%), Distrito Federal (-3,0%) e Mato Grosso (-2,7%). As maiores altas ficaram com Goiás (2,1%), Espírito Santo (1,3%) e Mato Grosso do Sul (1,2%).
Os dados do segundo trimestre apresentam um franco declínio da atividade econômica medida a partir das vendas do varejo. Crédito mais caro, menor impulso fiscal, com preços ainda pressionados, trazem a explicação para o resultado mais fraco, que pode resultar um PIB do segundo trimestre com fraco desempenho. É importante aguardar os dados do setor de serviços para entender se essa é a tendência.
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