Ouvir "Superquarta deveria ajudar o câmbio, mas fator político está atrapalhando"
Sinopse do Episódio
A Superquarta desta semana deve confirmar uma nova queda da taxa de juros nos Estados Unidos, passando dos atuais 4% para 3,75% ao ano, corroborada pelos dados recentes de inflação e emprego, que reforçam essa expectativa de redução.
Aqui no Brasil, é praticamente certo que a taxa de juros será mantida nos atuais 15% ao ano, apesar de os dados mostrarem forte desaceleração do PIB nos últimos dois trimestres: crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre, após 0,4% no segundo trimestre. Os dados de inflação também mostram acomodação nos reajustes de preços.
O problema segue sendo a questão fiscal, com diversas ações do governo para expansão de gastos, principalmente aqueles fora do arcabouço fiscal, que já somam mais de R$ 140 bilhões nos últimos anos e devem se intensificar no ano que vem, dificultando a redução dos juros. Ainda assim, há expectativa de queda da taxa já no início de 2026, com previsão de encerrar o próximo ano em 12%.
Nos últimos dias, porém, um componente político tem complicado bastante a situação, especialmente no câmbio. O anúncio de que Flávio Bolsonaro será o candidato da direita à presidência fez com que, na sexta-feira e hoje, o dólar registrasse forte alta. Isso pode impactar a inflação brasileira, já que muitos insumos são importados, e pode levar a revisões da projeção de juros para o ano que vem. Mas, por enquanto, para esta Superquarta, devemos ter o cenário já mencionado.
Aqui no Brasil, é praticamente certo que a taxa de juros será mantida nos atuais 15% ao ano, apesar de os dados mostrarem forte desaceleração do PIB nos últimos dois trimestres: crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre, após 0,4% no segundo trimestre. Os dados de inflação também mostram acomodação nos reajustes de preços.
O problema segue sendo a questão fiscal, com diversas ações do governo para expansão de gastos, principalmente aqueles fora do arcabouço fiscal, que já somam mais de R$ 140 bilhões nos últimos anos e devem se intensificar no ano que vem, dificultando a redução dos juros. Ainda assim, há expectativa de queda da taxa já no início de 2026, com previsão de encerrar o próximo ano em 12%.
Nos últimos dias, porém, um componente político tem complicado bastante a situação, especialmente no câmbio. O anúncio de que Flávio Bolsonaro será o candidato da direita à presidência fez com que, na sexta-feira e hoje, o dólar registrasse forte alta. Isso pode impactar a inflação brasileira, já que muitos insumos são importados, e pode levar a revisões da projeção de juros para o ano que vem. Mas, por enquanto, para esta Superquarta, devemos ter o cenário já mencionado.
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