Ouvir "Inadimplência no Brasil atingiu em julho o maior nível dos últimos oito anos"
Sinopse do Episódio
Os dados, divulgados pelo Banco Central nas Estatísticas Monetárias e de Crédito de agosto, mostram que, apesar de o crédito seguir em ritmo forte, tem perdido fôlego nos últimos meses. No segmento de recursos livres, em que as condições dos empréstimos são pactuadas sem a interferência do governo e onde as taxas são mais altas, a inadimplência ficou em 5,2% no mês, contra 5,0% em junho. Esse é o patamar mais elevado desde novembro de 2017, com o indicador acumulando alta de 1,1 p.p. no ano.
As concessões de crédito avançaram 1,2% em julho em relação a junho, e o estoque total de crédito cresceu 0,4% no período, alcançando R$ 6,71 trilhões. Em 12 meses, o estoque subiu 10,7%, resultado ainda muito forte, mas abaixo da expansão de 10,8% registrada em junho, mostrando uma leve desaceleração.
O movimento ocorre em meio a condições financeiras mais restritivas, atividade econômica menos intensa e à taxa Selic em 15% ao ano para alcançar a meta de inflação. Esses fatores têm impacto direto sobre o aumento da inadimplência, embora os programas de expansão de crédito anunciados pelo governo também tenham contribuído para o aumento desenfreado de operações.
Em julho, os financiamentos com recursos livres cresceram 0,5% frente ao mês anterior, enquanto os com recursos direcionados, que seguem parâmetros do governo e contam com taxas subsidiadas, registraram alta de 7,4%, o que não é considerado um bom sinal. Os juros do crédito livre ficaram em média em 45,4% ao ano, uma queda de 0,1 p.p. em relação a junho.
Nos recursos direcionados, a taxa média se manteve estável em 11,8%, revelando uma diferença marcante entre o crédito livre e o crédito direcionado. O crédito direcionado é, em geral, obtido por empresas junto a bancos de fomento, como BNDES, Banco do Nordeste e BASA (Banco da Amazônia). Já o crédito livre costuma ser acessado por micro e pequenos empresários, muitos na informalidade, e por pessoas físicas. Essa discrepância aumenta ainda mais a desigualdade entre os portes de empresas.
As concessões de crédito avançaram 1,2% em julho em relação a junho, e o estoque total de crédito cresceu 0,4% no período, alcançando R$ 6,71 trilhões. Em 12 meses, o estoque subiu 10,7%, resultado ainda muito forte, mas abaixo da expansão de 10,8% registrada em junho, mostrando uma leve desaceleração.
O movimento ocorre em meio a condições financeiras mais restritivas, atividade econômica menos intensa e à taxa Selic em 15% ao ano para alcançar a meta de inflação. Esses fatores têm impacto direto sobre o aumento da inadimplência, embora os programas de expansão de crédito anunciados pelo governo também tenham contribuído para o aumento desenfreado de operações.
Em julho, os financiamentos com recursos livres cresceram 0,5% frente ao mês anterior, enquanto os com recursos direcionados, que seguem parâmetros do governo e contam com taxas subsidiadas, registraram alta de 7,4%, o que não é considerado um bom sinal. Os juros do crédito livre ficaram em média em 45,4% ao ano, uma queda de 0,1 p.p. em relação a junho.
Nos recursos direcionados, a taxa média se manteve estável em 11,8%, revelando uma diferença marcante entre o crédito livre e o crédito direcionado. O crédito direcionado é, em geral, obtido por empresas junto a bancos de fomento, como BNDES, Banco do Nordeste e BASA (Banco da Amazônia). Já o crédito livre costuma ser acessado por micro e pequenos empresários, muitos na informalidade, e por pessoas físicas. Essa discrepância aumenta ainda mais a desigualdade entre os portes de empresas.
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