Cirurgia ambulatorial no Brasil e no mundo: modelos, incentivos e o papel do anestesista, com Fabrício Galvão.

27/11/2025 1h 4min Temporada 8 Episodio 5

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Sinopse do Episódio

Neste papo, Giorgio e Fabrício destrincham por que a cirurgia ambulatorial é mais segura e custo-efetiva quando feita em unidades dedicadas; como alinhar incentivos (operadoras, pacotes e VBHC) sem perder qualidade; o que medir no dia a dia do centro cirúrgico (pontualidade, turnaround, dor, NVPO, alta); e como dados do mundo real sustentam negociação e decisão clínica.Convidado: Fabrício Galvão é membro fundador e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Ambulatorial (SOBRACAM); Delegado Brasileiro da International Association for Ambulatory Surgery (IAAS); mestre em Comunicação (UNESP); empresário, investidor na área da saúde e publicitário; certificado no Digital Executive Education Program, pela ISE Business School, e em Health Care IT, pela Icahn School of Medicine at Mount Sinai.Você vai aprender: • Quando (e por quê) unidades ambulatoriais dedicadas superam o hospital geral • Critérios de elegibilidade e segurança: seleção de pacientes e alta no mesmo dia • Cultura e desalinhamento de incentivos: como destravar a migração para o modelo ambulatorial • Pacotes e VBHC: previsibilidade, “abertura de conta” e qualidade assistencial • Métricas-chave do anestesista: início no horário, atrasos, turnaround, dor, NVPO e critérios de alta • Produtividade real: por que “leito” é métrica fraca e “throughput cirúrgico” é o que importa • Regulação (RDC, CFM) e vazios que geram insegurança jurídica, e caminhos de atualização • Como negociar com operadoras e autogestões usando dados de vida real • Impacto sistêmico: potencial de ambulatorização (ASA 1-2) e redução de filasCapítulos 00:00:00 Abertura e propósito da temporada 00:01:14 Tema do episódio e apresentação do convidado 00:02:16 Origem da SOBRACAM e lacunas regulatórias 00:06:44 Multidisciplinaridade e papel do anestesista no fast-track 00:10:32 IAAS: modelos de unidade (freestanding e núcleos isolados) 00:12:36 Segurança: seleção, IRAS e alta segura 00:15:06 Cultura e incentivos; aprendizados dos EUA 00:20:57 Potencial ASA 1–2 para migração ambulatorial 00:22:50 Produtividade: 3 salas ≈ 330 cirurgias/mês 00:23:40 Hospital geral: foco na alta complexidade 00:37:48 Operadoras e autogestões: por onde começar 00:44:05 VBHC/pacotes: previsibilidade e qualidade 00:51:57 Variabilidade e padronização com o corpo clínico 00:59:15 Indicadores práticos do anestesista 01:00:54 Encerramento e próximos passosSiga o Anestesia de Valor e avalie no Spotify. Compartilhe com seu time e continue a conversa na comunidade.

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