Administrar a Amazônia requer boa vontade política e do povo, alerta especialista Pesquisador do Inpa diz que é muito difícil ser otimista sobre o futuro da Amazônia pelo tamanho da floresta, pela má

06/08/2020 26 min

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Sinopse do Episódio

O programa Ambiente é o Meio desta quarta-feira, 5 de agosto, volta a conversar com o pesquisador Mario Cohn-Haft, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sobre a pesquisa e estudos dos pássaros na Amazônia. Cohn-Haft afirma que “os pássaros são excelentes indicadores ambientais”, já que as espécies se dividem pela floresta, em todos os tipos de ambiente. Ele explica que a ave que existe em uma determinada região da Amazônia será diferente da espécie que está na região ao lado e que isso é uma das principais características dos pássaros.
O pesquisador americano, que está no Brasil há mais de 30 anos, conta que descobriu cerca de seis novas espécies de aves na Amazônia. Para ele, não há fórmula mágica para isso, o pesquisador precisa ter conhecimento. “Tem que estar preparado e conhecer o que já é conhecido para quando se deparar com algo novo, reconhecer.” Quando um pesquisador suspeita estar diante de uma ave ainda desconhecida, é preciso fazer um trabalho de comparação com todas as espécies já conhecidas. Para isso, a única opção é coletar espécies. “É um assunto polêmico”, já avisa Cohn-Haft, “mas se você não coleta ou não documenta, com fotos ou gravações, não vai avançar no conhecimento”

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