Ouvir "#151: Agrotóxicos funcionam como arma química, diz pesquisadora"
Sinopse do Episódio
Neste Programa Ambiente é o Meio, recebemos a engenheira agrônoma e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Fernanda Savicki de Almeida para falar sobre a contaminação de comunidades indígenas tradicionais por agrotóxicos.
Ao longo do episódio, Fernanda elenca os impactos do uso excessivo de agrotóxicos na água e as dificuldades na realização desses estudos na região Centro-Oeste, principalmente por conta do lobby do agronegócio junto às agências financiadoras de pesquisa.
A pesquisadora também fala sobre o trabalho de quatro anos de análise da água do Mato Grosso do Sul, com resultados bem desfavoráveis para o uso de agrotóxicos como “armas químicas contra essa população”. Fernanda destaca a exposição severa dos povos indígenas aos agrotóxicos e os riscos de problemas reprodutivos, infertilidade e abortos espontâneos.
Cita, ainda, casos de puberdade precoce observados pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em uma comunidade indígena na Chapada do Apodi, com meninas chegando à puberdade aos oito anos; bebês de seis meses com pelos pubianos e meninas de dois anos menstruando. Segundo a pesquisadora, o Brasil utiliza 5 mil vezes mais glifosato do que países europeus, onde muitos agrotóxicos são proibidos.
Ao longo do episódio, Fernanda elenca os impactos do uso excessivo de agrotóxicos na água e as dificuldades na realização desses estudos na região Centro-Oeste, principalmente por conta do lobby do agronegócio junto às agências financiadoras de pesquisa.
A pesquisadora também fala sobre o trabalho de quatro anos de análise da água do Mato Grosso do Sul, com resultados bem desfavoráveis para o uso de agrotóxicos como “armas químicas contra essa população”. Fernanda destaca a exposição severa dos povos indígenas aos agrotóxicos e os riscos de problemas reprodutivos, infertilidade e abortos espontâneos.
Cita, ainda, casos de puberdade precoce observados pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em uma comunidade indígena na Chapada do Apodi, com meninas chegando à puberdade aos oito anos; bebês de seis meses com pelos pubianos e meninas de dois anos menstruando. Segundo a pesquisadora, o Brasil utiliza 5 mil vezes mais glifosato do que países europeus, onde muitos agrotóxicos são proibidos.
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