Acredito que nunca conheci nenhum vilão de quadrinhos que tenha o passado mais velado do que o coringa, e o que lhe torna genial é justamente  a sua imprevisibilidade. Por isso pra apreciar a beleza do coringa, e buscar contextualizar todos aqueles passos e entender o próprio Coringa, é preciso estar disposto a assistir o caos tomando forma, a desordem e a psicopatia como um espetáculo, de ponta cabeça, sem início e nem fim.
E por isso, precisamos entender o que foi o maior Coringa, pra mim, de todos os tempos, porque mesmo sem ele entender o personagem em toda sua totalidade, seus trejeitos, precisava encarna-lo, e ele conseguiu isso com uma maestria tão assustadora quanto o próprio personagem e isso me fez abraçar a história do coringa, da mesma forma que o Ledger abraçou o personagem. Sim, Heathe Ledger.
Christoper Nolan construiu o que talvez venha a ser uma das trilogias mais fantásticas sobre o Batman, e o final do primeiro filme, veio com um gancho incrível, quando é entregue ao Batman, uma carta de baralho, a que não se encaixa com as outras, nem segue os padrões. O coringa. 

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