A dependência química pode parecer um caminho sem volta, mas a história da Tereza prova que a recuperação é possível. Após mais de dez anos lutando contra o vício e passando por uma recaída, ela encontrou no tratamento, no autoconhecimento e na disciplina a chave para sua transformação. Hoje, há cinco anos limpa, ela trabalha como Conselheira em Dependência Química e estuda Psicologia para ajudar outras pessoas a trilharem o mesmo caminho. Neste episódio, Tereza compartilha sua jornada de superação e fala sobre os desafios da recuperação e da importância do apoio profissional.A recuperação é possível e começa com o primeiro passo! No novo episódio do Vida Saudável em Debate, Tereza compartilha sua trajetória de superação após anos de dependência química e como encontrou propósito ajudando outras pessoas a se recuperarem. Vem com a gente nessa conversa transformadora! Assista no YouTube ou ouça no Spotify. 🎧💙 #VidaSaudávelEmDebate #Superação #DependênciaQuímica #RecuperaçãoConheça mais sobre o convidado e os hosts:Meu nome é Tereza, sou uma adicta em recuperação e estou limpa há cinco anos. Hoje, trabalho como Conselheira em Dependência Química na Audeamus, uma clínica médica referência no tratamento de compulsões e transtornos por uso de substâncias e estou no 2º ano da faculdade de Psicologia.Minha jornada com a dependência química foi longa e desafiadora. Durante mais de dez anos, lutei contra o vício e, nesse processo, passei por uma recaída que fez meu uso progredir significativamente. Foi então que percebi que não conseguiria ficar limpa sozinha. Dessa vez, precisei me internar. E foi aí que tudo mudou.Desde o primeiro dia da minha internação, fui acompanhada pelo Dr. Cirilo Tissot, um médico que, sem que eu soubesse, mudaria minha vida para sempre. Naquele momento, percebi algo fundamental: eu não sabia nada sobre mim mesma. Não entendia minhas particularidades, minha forma de funcionar e, ainda menos, o que realmente era a Adicção e a Dependência Química.A experiência da internação, as terapias semanais e, posteriormente, meu trabalho como Conselheira foram – e continuam sendo – uma escola que nenhuma faculdade poderia me proporcionar. Com o tempo, compreendi que nós, adictos, compartilhamos diversas características emocionais que moldam nossa forma de reagir ao mundo. Independentemente de nossas histórias individuais, nos comportamos de maneira semelhante diante das situações da vida.Descobri que temos hipersensibilidade emocional, vivenciamos pequenos acontecimentos com intensidade extrema, e enfrentamos dificuldades para lidar com regras, rotinas e responsabilidades. Isso nos leva a rejeitar previsibilidade e a buscar estímulos constantes. Além disso, entendi que a recaída não acontece da noite para o dia – ela é um processo e uma construção gradual. Antes do uso, há sinais claros, pequenos alertas que indicam que algo está saindo do controle.Ao longo da minha recuperação, aprendi O QUE precisava fazer e COMO deveria agir para construir uma base sólida de sobriedade. Mais do que isso, compreendi que, para continuar limpa, eu precisava mudar profundamente. Era necessário reformular minha maneira de pensar, reagir e lidar com a vida. Com muita terapia, autoconhecimento e disciplina, fui aplicando, dia após dia, tudo o que meu médico me ensinava e tudo o que aprendia na minha caminhada. Fui extremamente obediente ao processo.Além da vivência na internação, minha experiência profissional como conselheira em dependência química e outras compulsões nos últimos quatro anos me proporcionou uma visão ainda mais clara dos padrões que se repetem entre os pacientes, independentemente de suas histórias pessoais.https://www.instagram.com/tereza.conselheiraConheça mais sobre os hosts do podcast:https://www.instagram.com/emporiomanjericaohttps://www.instagram.com/lucianovianabrowhttps://www.instagram.com/nutrigabiwolff

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