Ouvir "Salmo 77: “Conforto na memória da grandeza de Deus” | Teodidatas"
Sinopse do Episódio
Estudo do canal Teodidatas sobre o Salmo 77, intitulado "conforto na memória da grandeza de Deus."
Esboço:
1. O clamor do salmista (1-3)
2. A inquietação do salmista (4-6)
3. O motivo do clamor e da inquietação: um sentimento de abandono (7-10)
4. Conforto na memória da grandeza de Deus (11-20)
a) Milagres e libertação (14-15)
b) Poder sobre as águas (16-19)
c) O primeiro êxodo, sob Moisés e Arão (20)
d) [O segundo êxodo, no Messias (21-24)]
Confira o Teodidatas em podcast:
https://podcasters.spotify.com/pod/show/teodidatas
Texto:
Para o mestre de música. Para Jedutum. Salmo de Asafe.
1A Deus elevo a minha voz e suplico;
a Deus elevo a minha voz para que ele me escute.
2Quando estou angustiado, busco o Senhor;
de noite estendo as mãos sem cessar;
a minha alma está inconsolável!
3Lembro-me de ti, ó Deus, e começo a gemer;
começo a meditar, e o meu espírito desfalece.
Pausa
4Não me permites fechar os olhos;
tão inquieto estou que não consigo falar.
5Penso nos dias que se foram,
nos anos que há muito se passaram.
6De noite recordo as minhas canções;
o meu coração medita, e o meu espírito pergunta:
7“Irá o Senhor rejeitar-nos para sempre?
Jamais tornará a mostrar-nos o seu favor?
8Desapareceu para sempre o seu amor leal?
Acabou-se a sua promessa por todas as gerações?
9Esqueceu-se Deus de ser misericordioso?
Na sua ira refreou a sua compaixão?”.
Pausa
10Então, pensei: “A razão da minha dor
é que a mão direita do Altíssimo não age mais”.
11Recordarei os feitos do Senhor;
recordarei os teus antigos milagres.
12Meditarei em todas as tuas obras
e considerarei todos os teus feitos.
13Os teus caminhos, ó Deus, são santos.
Que deus é tão grande como o nosso Deus?
14Tu és o Deus que realiza milagres;
mostras o teu poder entre os povos.
15Com o teu braço forte resgataste o teu povo,
os descendentes de Jacó e de José.
Pausa
16As águas te viram, ó Deus,
as águas te viram e se contorceram;
até os abismos estremeceram.
17As nuvens despejaram chuvas,
ressoou nos céus o trovão
e as tuas flechas reluziam em todas as direções.
18No redemoinho, estrondou o teu trovão,
e os teus relâmpagos iluminaram o mundo;
a terra tremeu e sacudiu-se.
19A tua vereda passou pelo mar;
o teu caminho, pelas águas poderosas,
e ninguém viu as tuas pegadas.
20Guiaste o teu povo como a um rebanho
pela mão de Moisés e de Arão.
[21Num madeiro maldito
transformaste benção em maldição.
22O Messias sofredor
derrotou os poderes das trevas
e ressurgiu para inaugurar nova criação.
23Comprou para si reis e sacerdotes
de todos os povos, línguas e nações.
24A cruz e o sepulcro vazios
são minha garantia e esperança
de que não estou só
e de que agirás novamente em meu favor, Senhor.]
Meditação:
1. Você já se sentiu abandonado por Deus? Na verdade, é muito comum que mesmo nós, que conhecemos a Deus, muitas vezes tenhamos um sentimento profundo de abandono.
2. Na história do povo de Judá, o cativeiro babilônico foi este momento. O Livro III dos Salmos remete a este período. E o Salmo 77, integrante do Livro III, reflete muito bem a inquietação e o clamor do povo, em meio a este sentimento de abandono.
3. O movimento deste Salmo, como a análise do seu esboço permite constatar, vai do clamor e da inquietação ao conforto e à esperança. E o que conforta o salmista angustiado em seu clamor é a memória dos grandes feitos de Deus no passado, em especial, o primeiro êxodo.
4. Assim, quando estivermos angustiados e desesperançosos, nos sentindo abandonados por Deus, podemos usar o Salmo 77 como nossa oração. E como temos não apenas o primeiro êxodo, sob Moisés e Arão, mas também o segundo êxodo, no Messias, podemos nos sentir confortados e ser particularmente gratos pela redenção proporcionada pela cruz e pela nova criação inaugurada pela ressurreição de Jesus. Por isso, redigi uma sugestão de cumprimento neotestamentário ao Salmo 77.
5. Deus o abençoe!
Esboço:
1. O clamor do salmista (1-3)
2. A inquietação do salmista (4-6)
3. O motivo do clamor e da inquietação: um sentimento de abandono (7-10)
4. Conforto na memória da grandeza de Deus (11-20)
a) Milagres e libertação (14-15)
b) Poder sobre as águas (16-19)
c) O primeiro êxodo, sob Moisés e Arão (20)
d) [O segundo êxodo, no Messias (21-24)]
Confira o Teodidatas em podcast:
https://podcasters.spotify.com/pod/show/teodidatas
Texto:
Para o mestre de música. Para Jedutum. Salmo de Asafe.
1A Deus elevo a minha voz e suplico;
a Deus elevo a minha voz para que ele me escute.
2Quando estou angustiado, busco o Senhor;
de noite estendo as mãos sem cessar;
a minha alma está inconsolável!
3Lembro-me de ti, ó Deus, e começo a gemer;
começo a meditar, e o meu espírito desfalece.
Pausa
4Não me permites fechar os olhos;
tão inquieto estou que não consigo falar.
5Penso nos dias que se foram,
nos anos que há muito se passaram.
6De noite recordo as minhas canções;
o meu coração medita, e o meu espírito pergunta:
7“Irá o Senhor rejeitar-nos para sempre?
Jamais tornará a mostrar-nos o seu favor?
8Desapareceu para sempre o seu amor leal?
Acabou-se a sua promessa por todas as gerações?
9Esqueceu-se Deus de ser misericordioso?
Na sua ira refreou a sua compaixão?”.
Pausa
10Então, pensei: “A razão da minha dor
é que a mão direita do Altíssimo não age mais”.
11Recordarei os feitos do Senhor;
recordarei os teus antigos milagres.
12Meditarei em todas as tuas obras
e considerarei todos os teus feitos.
13Os teus caminhos, ó Deus, são santos.
Que deus é tão grande como o nosso Deus?
14Tu és o Deus que realiza milagres;
mostras o teu poder entre os povos.
15Com o teu braço forte resgataste o teu povo,
os descendentes de Jacó e de José.
Pausa
16As águas te viram, ó Deus,
as águas te viram e se contorceram;
até os abismos estremeceram.
17As nuvens despejaram chuvas,
ressoou nos céus o trovão
e as tuas flechas reluziam em todas as direções.
18No redemoinho, estrondou o teu trovão,
e os teus relâmpagos iluminaram o mundo;
a terra tremeu e sacudiu-se.
19A tua vereda passou pelo mar;
o teu caminho, pelas águas poderosas,
e ninguém viu as tuas pegadas.
20Guiaste o teu povo como a um rebanho
pela mão de Moisés e de Arão.
[21Num madeiro maldito
transformaste benção em maldição.
22O Messias sofredor
derrotou os poderes das trevas
e ressurgiu para inaugurar nova criação.
23Comprou para si reis e sacerdotes
de todos os povos, línguas e nações.
24A cruz e o sepulcro vazios
são minha garantia e esperança
de que não estou só
e de que agirás novamente em meu favor, Senhor.]
Meditação:
1. Você já se sentiu abandonado por Deus? Na verdade, é muito comum que mesmo nós, que conhecemos a Deus, muitas vezes tenhamos um sentimento profundo de abandono.
2. Na história do povo de Judá, o cativeiro babilônico foi este momento. O Livro III dos Salmos remete a este período. E o Salmo 77, integrante do Livro III, reflete muito bem a inquietação e o clamor do povo, em meio a este sentimento de abandono.
3. O movimento deste Salmo, como a análise do seu esboço permite constatar, vai do clamor e da inquietação ao conforto e à esperança. E o que conforta o salmista angustiado em seu clamor é a memória dos grandes feitos de Deus no passado, em especial, o primeiro êxodo.
4. Assim, quando estivermos angustiados e desesperançosos, nos sentindo abandonados por Deus, podemos usar o Salmo 77 como nossa oração. E como temos não apenas o primeiro êxodo, sob Moisés e Arão, mas também o segundo êxodo, no Messias, podemos nos sentir confortados e ser particularmente gratos pela redenção proporcionada pela cruz e pela nova criação inaugurada pela ressurreição de Jesus. Por isso, redigi uma sugestão de cumprimento neotestamentário ao Salmo 77.
5. Deus o abençoe!
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