Ouvir "O "cessacionismo moderado" de Thomas R. Schreiner | Teodidatas"
Sinopse do Episódio
A continuidade dos dons espirituais (continuacionismo) ou a sua cessação (cessacionismo) é um assunto importante, porém secundário à fé cristã. Por ser secundário, deve ser enfrentado num tom de amor – afinal, o amor está acima de todos os dons, de acordo com 1Co 13 – e de humildade intelectual. E essas são características que estão claramente presentes na escrita de “Dons Espirituais: Uma perspectiva Cessacionista”, de Thomas R. Schreiner.
O livro apresenta uma visão bastante abrangente acerca dos dons. Também desenvolve a visão específica do autor, que ele mesmo chama de “cessacionismo moderado”, segundo o qual os dons de apostolado e de profecia devem ter cessado. Se o apostolado e a profecia não houvessem cessado, a autoridade da Escritura, a própria base da fé protestante, estaria em xeque. Essa visão está fundamentada basicamente em Ef 2.20, e não numa controversa interpretação de 1Co 13.8-12.
Aliás, sempre achei um tanto extravagante a interpretação de 1Co 13.8-12 corrente em alguns círculos cessacionistas, e fiquei feliz ao ver que acompanho um teólogo da envergadura de Schreiner nessa percepção. Coincidentemente, também já partilhava de um insight parecido acerca da cessação do apostolado e da profecia baseado na suficiência da Escritura e em Ef 2.20.
A humildade intelectual do autor permanece na análise de outros dons mais controversos, como os de línguas, de curas e de milagres. Sem negar que Deus continue realizando curas e milagres (e, consequentemente, sem negar que devemos e podemos orar por isso), o que o autor coloca em dúvida é se o Espírito Santo atribui a certos indivíduos, ainda hoje, o dom de realizar curas e milagres.
Além disso, afirma sua suspeita quanto à prática pentecostal do dom de línguas extáticas. E o faz procurando demonstrar que, no Novo Testamento, as “línguas” são sempre “estrangeiras”, e não “estranhas”, além de associar, a partir de 1Co 14, o dom de línguas ao de profecia – o que implicaria a cessação daquele juntamente com este. Este vídeo inaugura uma playlist sobre pneumatologia no Teodidatas.
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O livro apresenta uma visão bastante abrangente acerca dos dons. Também desenvolve a visão específica do autor, que ele mesmo chama de “cessacionismo moderado”, segundo o qual os dons de apostolado e de profecia devem ter cessado. Se o apostolado e a profecia não houvessem cessado, a autoridade da Escritura, a própria base da fé protestante, estaria em xeque. Essa visão está fundamentada basicamente em Ef 2.20, e não numa controversa interpretação de 1Co 13.8-12.
Aliás, sempre achei um tanto extravagante a interpretação de 1Co 13.8-12 corrente em alguns círculos cessacionistas, e fiquei feliz ao ver que acompanho um teólogo da envergadura de Schreiner nessa percepção. Coincidentemente, também já partilhava de um insight parecido acerca da cessação do apostolado e da profecia baseado na suficiência da Escritura e em Ef 2.20.
A humildade intelectual do autor permanece na análise de outros dons mais controversos, como os de línguas, de curas e de milagres. Sem negar que Deus continue realizando curas e milagres (e, consequentemente, sem negar que devemos e podemos orar por isso), o que o autor coloca em dúvida é se o Espírito Santo atribui a certos indivíduos, ainda hoje, o dom de realizar curas e milagres.
Além disso, afirma sua suspeita quanto à prática pentecostal do dom de línguas extáticas. E o faz procurando demonstrar que, no Novo Testamento, as “línguas” são sempre “estrangeiras”, e não “estranhas”, além de associar, a partir de 1Co 14, o dom de línguas ao de profecia – o que implicaria a cessação daquele juntamente com este. Este vídeo inaugura uma playlist sobre pneumatologia no Teodidatas.
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