Obras, autores, atletas, espetáculos e referências canceladas: Retaliação à invasão russa ao território da Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022. 
No campo da indústria cultural, Sony, Warner e Disney, gigantes de Hollywood, paralisaram seus lançamentos na Rússia. Netflix parou a compra de produções “nacionais” e o Spotify deixou o país. 
A universidade de Milão-Bicoca, na Itália, cancelou curso dedicado ao escritor Fiódor Dostoiévski (e depois voltou atrás). Um dos mais icónicos bailados do mundo, “O Lago dos Cisnes”, vem da Rússia de Tchaikovsky e o teatro The Helix, em Dublin, cancelou precisamente este espetáculo, que ia ser apresentado pela Companhia Real de Ballet de Moscou. 
No Brasil, a Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo do Cine Sesc de São Paulo prevista para março foi adiada. 
No 19º episódio do Tempus, @chicoogrande e @thygasp refletem sobre essa onda de cancelamento aos artistas e referências russas e entrevistam Irineu Franco Perpetuo (@irineufperpetuo), jornalista, tradutor e autor do livro “Como ler os russos” (Editora Todavia), que apresentou a influência do cânone russo nas artes brasileiras e refletiu a partir de referências como Guerra e Paz de Tolstói desde os tempos das guerras de Bonaparte, no século XIX. @professormekie fez questão de enviar sua mensagem em tema que lhe é caro. 
O episódio também discutiu o tema a partir da contribuição de Carlos Prazeres (@maestrocarlosprazeres), maestro da Osba (Orquesta Sinfônica da Bahia) que nos levou a alçar voos nas “ondas sonoras e melodias” de nomes relevantes da humanidade. 
Parafraseando Lima Barreto: leia, ouça e conheça os russos. Para começar, nos ouça neste episódio.

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