Ouvir "Ondjaki | #63"
Sinopse do Episódio
🎙️ No primeiro TEATRA de outubro, Mariana Oliveira recebe o escritor Ondjaki. Nascido em Angola, veio jovem para Portugal, para concluir o ensino secundário. Desta época, guarda o entusiasmo das viagens, de comboio, autocarro ou lambreta, entre Mira-Sintra, onde morava, e a Brandoa, onde estudava. "Fiquei com dois bairros”.
A relação com o teatro começou cedo. Em criança, acreditou mesmo na possibilidade de ser ator. Na prática teatral, o que o apaixona é a dinâmica plástica, de construção, tudo o que acontece antes de subir o pano: “Eu só quero ensaiar. A partir do momento em que estreia não quero estar ali”.
Ao contrário do desejo de ser ator, o de ser escritor nunca foi evidente, “foi acontecendo”. Os primeiros livros, escreveu-os durante as aulas de Sociologia, licenciatura que completou a contragosto, já com as atenções todas viradas para o ofício da escrita.
Da sua geografia ficcional, ressaem dois grandes lugares: a infância e Luanda. Do primeiro, diz que a sua preponderância tem a ver com a “frescura de interpretação do mundo”, a alegria e “capacidade de criar o mundo, como se fosse a primeira vez”. A capital angolana é um local onde a realidade é por vezes mais rebuscada que a ficção, o que o obriga a suavizar a realidade nas suas histórias.
A conversa com Mariana Oliveira passa ainda pela arte da estiga, por uma visita à sua livraria, Kiela, pela piscina de coca-cola do Tio Vítor e pelas agruras e alegrias de esquecer.
Sugestão cultural:
🎥 'Nossa Senhora da Loja do Chinês', direção por Ery Claver
A relação com o teatro começou cedo. Em criança, acreditou mesmo na possibilidade de ser ator. Na prática teatral, o que o apaixona é a dinâmica plástica, de construção, tudo o que acontece antes de subir o pano: “Eu só quero ensaiar. A partir do momento em que estreia não quero estar ali”.
Ao contrário do desejo de ser ator, o de ser escritor nunca foi evidente, “foi acontecendo”. Os primeiros livros, escreveu-os durante as aulas de Sociologia, licenciatura que completou a contragosto, já com as atenções todas viradas para o ofício da escrita.
Da sua geografia ficcional, ressaem dois grandes lugares: a infância e Luanda. Do primeiro, diz que a sua preponderância tem a ver com a “frescura de interpretação do mundo”, a alegria e “capacidade de criar o mundo, como se fosse a primeira vez”. A capital angolana é um local onde a realidade é por vezes mais rebuscada que a ficção, o que o obriga a suavizar a realidade nas suas histórias.
A conversa com Mariana Oliveira passa ainda pela arte da estiga, por uma visita à sua livraria, Kiela, pela piscina de coca-cola do Tio Vítor e pelas agruras e alegrias de esquecer.
Sugestão cultural:
🎥 'Nossa Senhora da Loja do Chinês', direção por Ery Claver
Mais episódios do podcast TEATRA
João Canijo | #145
02/12/2025
Welket Bungué | #144
18/11/2025
Marta Lapa | #143
04/11/2025
Selma Uamusse | #142
21/10/2025
Pedro Carraca | #141
07/10/2025
Sónia Baptista | #140
23/09/2025
Manuela Couto | #139
09/09/2025
Tonan Quito | #138
26/08/2025
Ritó Natálio | #137
12/08/2025
Ana Sofia Martins | #136
29/07/2025
ZARZA We are Zarza, the prestigious firm behind major projects in information technology.