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Ouvir "ADOLFO LONA (Enólogo e Produtor) - Tanino Cast #023"
Sinopse do Episódio
O argentino Adolfo Alberto Lona, 76, formou-se em enologia em Mendoza (1965), onde trabalhou como enólogo da Bodega Arizu e no Instituto Nacional Vitivinicultura (INV).
Selecionado para coordenar a instalação e a operação da De Lantier, divisão de espumantes e vinhos finos que a Martini & Rossi estava criando no Brasil, mudou-se para Garibaldi/RS em janeiro de 1973, uma semana após seu casamento.
A política industrial brasileira praticada no anos 1970 restringia bastante a importação de bebidas. Multinacionais, como a própria Martini (além de Heublein, Seagran, Almadén, Cinzano/Chandon, entre outras), perceberam o fechamento do mercado nacional como uma boa oportunidade para produzirem localmente e rapidamente se instalaram e/ou ampliaram suas atividades voltadas à produção de vinhos finos no Brasil.
Junto aos viticultores, apoiou os esforços de conversão e atualização dos vinhedos, incentivou a adoção de manejos que valorizavam a qualidade da fruta e ajudou a implantar sistemas que premiavam os bons produtores, pagando mais por produtos de padrão superior.
Participou dos estudos, elaboração e lançamento de todas as marcas do grupo Martini, entre elas os vinhos Château Duvalier, Baron de Lantier e Zahringer´s e dos espumantes De Gréville. Estes produtos foram pioneiros em seu segmento e representaram grandes avanços para a indústria vinícola nacional de seu tempo.
O Château Duvalier foi o vinho fino brasileiro mais vendido e até hoje não foi superado como marca individual. O Baron de Lantier Cabernet Sauvignon, o primeiro tinto nacional amadurecido em barricas de carvalho francês e primeiro rótulo brasileiro a conquistar medalhas em concursos internacionais. O De Greville, elaborado pelo método charmat, inaugurou o estilo de espumantes mais maturados e foi líder do segmento premium.
Lona também construiu um vasto legado na formação de profissionais e na divulgação do vinho e sua cultura junto ao mercado consumidor brasileiro. Ele foi um dos idealizadores e presidente da primeira edição da FENACHAMP - Festa Nacional do Champanha de Garibaldi. Montou cursos, proferiu palestras e participou dos primeiros passos da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho (SBAV) e da Associação Brasileira de Sommerliers (ABS).
Instagram:
Adolfo Lona - @adolfo.lona / @adolfolona.sp
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🍷 Compre aqui o vinho do episódio:
ADOLFO LONA Baron Assemblage 2020 - https://bacanas.com.br/produtos/vinho-tinto-brasileiro-baron-adolfo-lona-assemblage-estojo-madeira-1-garrafa/
📚 Livro do entrevistado:
VINHO SEM FRESCURAS – Compre com desconto:
https://amzn.to/3N0Ijzt
🎥 Quer gravar seu podcast também? Entre em contato com a Cross Host: https://www.crosshost.com.br
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✂️ Cortes do Tanino:
https://www.youtube.com/@cortesdotanino
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Siga no Instagram:
Host:
Édio Bergamaschi - @eusouoedio
Tanino Cast - @taninocast
#AdolfoLona #Enólogo #VinhoBrasileiro
Selecionado para coordenar a instalação e a operação da De Lantier, divisão de espumantes e vinhos finos que a Martini & Rossi estava criando no Brasil, mudou-se para Garibaldi/RS em janeiro de 1973, uma semana após seu casamento.
A política industrial brasileira praticada no anos 1970 restringia bastante a importação de bebidas. Multinacionais, como a própria Martini (além de Heublein, Seagran, Almadén, Cinzano/Chandon, entre outras), perceberam o fechamento do mercado nacional como uma boa oportunidade para produzirem localmente e rapidamente se instalaram e/ou ampliaram suas atividades voltadas à produção de vinhos finos no Brasil.
Junto aos viticultores, apoiou os esforços de conversão e atualização dos vinhedos, incentivou a adoção de manejos que valorizavam a qualidade da fruta e ajudou a implantar sistemas que premiavam os bons produtores, pagando mais por produtos de padrão superior.
Participou dos estudos, elaboração e lançamento de todas as marcas do grupo Martini, entre elas os vinhos Château Duvalier, Baron de Lantier e Zahringer´s e dos espumantes De Gréville. Estes produtos foram pioneiros em seu segmento e representaram grandes avanços para a indústria vinícola nacional de seu tempo.
O Château Duvalier foi o vinho fino brasileiro mais vendido e até hoje não foi superado como marca individual. O Baron de Lantier Cabernet Sauvignon, o primeiro tinto nacional amadurecido em barricas de carvalho francês e primeiro rótulo brasileiro a conquistar medalhas em concursos internacionais. O De Greville, elaborado pelo método charmat, inaugurou o estilo de espumantes mais maturados e foi líder do segmento premium.
Lona também construiu um vasto legado na formação de profissionais e na divulgação do vinho e sua cultura junto ao mercado consumidor brasileiro. Ele foi um dos idealizadores e presidente da primeira edição da FENACHAMP - Festa Nacional do Champanha de Garibaldi. Montou cursos, proferiu palestras e participou dos primeiros passos da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho (SBAV) e da Associação Brasileira de Sommerliers (ABS).
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