Ouvir "186 - Priorizar o surf: é real ou sacanagem?"
Sinopse do Episódio
Desta vez, quem acordou de sonhos intranquilos não foi Rapha Tognini, nem Junior Faria, sequer Gregor Samsa. Foi Carol Bridi quem abriu os olhos às 5 da manhã, mais desperta do que nunca, assimilando o óbvio: o surf não vai acontecer se a ele não for atribuído algum grau de prioridade entre todas as outras prioridades compulsórias da vida adulta.Do travesseiro para o microfone, foi um pulo, e eis que nasceu mais um episódio do Surf de Mesa. Das auto permissões à culpa, do prazer às fugas, é tão complexa quanto instantânea a linha direta entre extremos que o ser humano adulto é capaz de tecer para se justificar no desvio de suas vontades.Na sociedade da performance e na cultura do desempenho, até o surf precisa ter uma função, um resultado. E sua função principal, a de brincar, portanto, descansar, portanto, ter prazer, simplesmente não vale. Na cabeça doente do século da exaustão como status, não parece ser suficiente e socialmente aceito levar o surf como o que realmente é: estar presente para si mesmo, pelo menos por uns poucos segundos.Também está precisando se lembrar como faz pra priorizar o surf, ou a você mesmo? Dá o play aqui então:
Mais episódios do podcast Surf de Mesa
244 - Os mil rolês de Nilo Peçanha
07/08/2025
242 - Miguel Pupo em Saquarema
17/07/2025
241 - O surf brasileiro é pior que o gringo?
23/05/2025
240 - O surf e a fé
15/05/2025