Ouvir "Eu chamo de saudade "
Sinopse do Episódio
Eu chamo de saudade
o rosto que ilustra feito filme em minha memória
e me carrega
até o berço dos sorrisos tímidos.
Eu chamo de medo
a mão que me impede de segurar a tua
e desenhar na pele os arrepios do desejo.
Eu chamo de nostalgia
o afago das palavras
do ontem
sobre o que espero do amanhã.
E talvez, somente talvez,
esse breve suspirar
tenha me ensinado que é preciso falar
que é preciso organizar,
contar,
desenhar.
Só assim os pontos se religam.
Você acha que entende
a bagunça que causa aqui
mas eu perco as palavras
no meio do olhar que me dirige.
Que bom foi te contar
sobre o abraço tímido do bem-querer,
já que nesses acasos da história
os minutos nos apertam.
E na mesma maré
vieram esperança e questionamentos.
E na mesma brisa,
você e seus versos.
Uma bagunça que segue tirando do lugar
a ínfima tranquilidade
que aqui reside.
O que comumente se esquece
é que isso não nos tira do lugar:
a linha do tempo desliza,
o sentimento se torna decisão,
porque quando não se bate o martelo
alguém o arranca de nossas mãos.
No risco do certo
a vida é uma aposta,
mas eu sigo sem me importar
com as consequências:
eu quero o ensaio
eu quero as histórias
eu quero o penhasco.
A gente espera demais o sinal
mas
o que você teme?
Você sabe que mora em cada uma dessas palavras
então me abra
e arranca de mim essa transparência da qual me cobra,
me deixa ser eu
e fazer morada no acalento da tua rotina.
Me promete tirar das entrelinhas
a promessa de não me prometer.
Porque eu
te prometo
respeitar o silêncio,
aceitar os trejeitos,
cuidar da singularidade,
expor as controvérsias,
acrescentar no enredo,
sustentar o toque,
falar do que me dói.
Como você chama isso?
o rosto que ilustra feito filme em minha memória
e me carrega
até o berço dos sorrisos tímidos.
Eu chamo de medo
a mão que me impede de segurar a tua
e desenhar na pele os arrepios do desejo.
Eu chamo de nostalgia
o afago das palavras
do ontem
sobre o que espero do amanhã.
E talvez, somente talvez,
esse breve suspirar
tenha me ensinado que é preciso falar
que é preciso organizar,
contar,
desenhar.
Só assim os pontos se religam.
Você acha que entende
a bagunça que causa aqui
mas eu perco as palavras
no meio do olhar que me dirige.
Que bom foi te contar
sobre o abraço tímido do bem-querer,
já que nesses acasos da história
os minutos nos apertam.
E na mesma maré
vieram esperança e questionamentos.
E na mesma brisa,
você e seus versos.
Uma bagunça que segue tirando do lugar
a ínfima tranquilidade
que aqui reside.
O que comumente se esquece
é que isso não nos tira do lugar:
a linha do tempo desliza,
o sentimento se torna decisão,
porque quando não se bate o martelo
alguém o arranca de nossas mãos.
No risco do certo
a vida é uma aposta,
mas eu sigo sem me importar
com as consequências:
eu quero o ensaio
eu quero as histórias
eu quero o penhasco.
A gente espera demais o sinal
mas
o que você teme?
Você sabe que mora em cada uma dessas palavras
então me abra
e arranca de mim essa transparência da qual me cobra,
me deixa ser eu
e fazer morada no acalento da tua rotina.
Me promete tirar das entrelinhas
a promessa de não me prometer.
Porque eu
te prometo
respeitar o silêncio,
aceitar os trejeitos,
cuidar da singularidade,
expor as controvérsias,
acrescentar no enredo,
sustentar o toque,
falar do que me dói.
Como você chama isso?
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