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Sinopse do Episódio
Quem tem “pano branco” pode fazer natação?
Veja: http://danielcoriolano.com.br/quem-tem-pano-branco-pode-fazer-natacao
Quem tem “pano branco” pode fazer natação?
Uma dúvida frequente entre os pacientes que buscam atendimento médico antes de iniciarem a natação é se podem frequentar as piscinas de uso coletivo caso tenham o chamado “pano branco”.
Bem… antes de responder se pode ou não, é bom que você entenda que o “pano branco” é uma infecção fúngica da camada superficial da pele. O nome técnico é Pitiríase versicolor [PV] (ou também tínea versicolor, dermatomicose furfurácea e tínea flava) e é causado por um fungo chamado Malassezia furfur.
Aspecto da Pitiríase Versicolor (PV)
Aspecto da Pitiríase Versicolor (PV)
Se você encontrar alguém com essas manchas brancas na pele, descamativas e que podem causar coceira (muitas vezes discreta), não precisa ficar com medo. A PV não é contagiosa e nada tem a ver com hábitos de higiene! Praticamente todos nós já temos este fungo na nossa pele, apenas alguns manifestam a doença e outros não.
Diga-se de passagem… As lesões da PV não são sempre brancas. Algumas pessoas apresentam lesões avermelhadas ou até mesmo marrom-escuro.
Depois de saber que a PV não é uma doença contagiosa, pode-se afirmar que não há problemas para que as pessoas que tenham o “pano branco”, sejam impedidas de frequentarem piscinas de uso coletivo. Mesmo assim é importante que fiquem atentas aos fatores que podem facilitar a ocorrência ou sua manutenção. São eles:
Fatores internos (endógenos):
Suor excessivo;
Dermatite seborreica;
Síndrome de Cushing;
Desnutrição;
Tratamento com imunossupressor;
Presdisposição genética/histórico familiar.
Fatores externos (exógenos):
Calor;
Umidade;
Uso de roupas que ocluem totalmente a pele.
Na maioria das vezes o médico não precisa de exames complementares para chegar ao diagnóstico, entretanto para lesões mais discretas, a lâmpada de Wood é uma ferramenta interessante para ser utilizada.
Outra opção que ajuda nos casos difíceis é o exame micológico direto do raspado da parte da pele com PV.
É muito importante que haja sempre avaliação médica, pois doenças como pitiriase alba, hanseniase, psoríades, dermatite seborreica, vitilígo, etc, podem confundir o diagnóstico quando feita por um profissional que não é da área médica.
Lembre-se que mesmo após o tratamento, a pele pode continuar com uma coloração diferente, entretanto voltará a cor normal com o passar das semanas e exposição da pele ao sol.
Veja: http://danielcoriolano.com.br/quem-tem-pano-branco-pode-fazer-natacao
Quem tem “pano branco” pode fazer natação?
Uma dúvida frequente entre os pacientes que buscam atendimento médico antes de iniciarem a natação é se podem frequentar as piscinas de uso coletivo caso tenham o chamado “pano branco”.
Bem… antes de responder se pode ou não, é bom que você entenda que o “pano branco” é uma infecção fúngica da camada superficial da pele. O nome técnico é Pitiríase versicolor [PV] (ou também tínea versicolor, dermatomicose furfurácea e tínea flava) e é causado por um fungo chamado Malassezia furfur.
Aspecto da Pitiríase Versicolor (PV)
Aspecto da Pitiríase Versicolor (PV)
Se você encontrar alguém com essas manchas brancas na pele, descamativas e que podem causar coceira (muitas vezes discreta), não precisa ficar com medo. A PV não é contagiosa e nada tem a ver com hábitos de higiene! Praticamente todos nós já temos este fungo na nossa pele, apenas alguns manifestam a doença e outros não.
Diga-se de passagem… As lesões da PV não são sempre brancas. Algumas pessoas apresentam lesões avermelhadas ou até mesmo marrom-escuro.
Depois de saber que a PV não é uma doença contagiosa, pode-se afirmar que não há problemas para que as pessoas que tenham o “pano branco”, sejam impedidas de frequentarem piscinas de uso coletivo. Mesmo assim é importante que fiquem atentas aos fatores que podem facilitar a ocorrência ou sua manutenção. São eles:
Fatores internos (endógenos):
Suor excessivo;
Dermatite seborreica;
Síndrome de Cushing;
Desnutrição;
Tratamento com imunossupressor;
Presdisposição genética/histórico familiar.
Fatores externos (exógenos):
Calor;
Umidade;
Uso de roupas que ocluem totalmente a pele.
Na maioria das vezes o médico não precisa de exames complementares para chegar ao diagnóstico, entretanto para lesões mais discretas, a lâmpada de Wood é uma ferramenta interessante para ser utilizada.
Outra opção que ajuda nos casos difíceis é o exame micológico direto do raspado da parte da pele com PV.
É muito importante que haja sempre avaliação médica, pois doenças como pitiriase alba, hanseniase, psoríades, dermatite seborreica, vitilígo, etc, podem confundir o diagnóstico quando feita por um profissional que não é da área médica.
Lembre-se que mesmo após o tratamento, a pele pode continuar com uma coloração diferente, entretanto voltará a cor normal com o passar das semanas e exposição da pele ao sol.
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