Ouvir "CNa#037: Em nome do Rei | Conto de Fantasia Medieval"
Sinopse do Episódio
Em um vilarejo remoto, um garoto e sua família enfrentam a crueldade de soldados do rei, que chegam exigindo dinheiro e ameaçando sua mãe. O retorno inesperado de seu pai, um paladino honrado, traz uma esperança efêmera, rapidamente destruída pela traição e a brutalidade dos soldados. O garoto testemunha a morte heroica de seu pai e, com o coração pesado de medo e desespero, vê sua mãe sacrificando-se para que ele e sua irmã possam fugir. Em uma corrida desesperada pela sobrevivência, o garoto se perde em uma caverna desconhecida, onde sombras e criaturas misteriosas aguardam. É uma jornada de coragem, perda e o despertar de uma força interior necessária para vingar sua família e sobreviver em um mundo implacável.
Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next.
Coloque seu fone de ouvido e curta!
▬ Autor:
Leonardo Kleeman.
▬ Narração e Edição:
Luciano Abel.
▬ Pós-Produção:
Rafael 47.
Contos Narrados apresenta, “Em Nome do Rei”, um conto de “Fantasia Medieval”.
(NARRADOR)
Enquanto o garoto brincava com seus soldadinhos de madeira, sua irmã de pentear uma boneca de milho e sua mãe trabalhava no campo como sempre, ouviu-se um barulho na estrada mais acima. Ele viu soldados do rei vindo em direção a sua casa, eram oito, armados, então foi correndo chamar a sua mãe. Viu a preocupação no olhar de sua mãe, e isso o incomodou. Porque ela estaria preocupada se aqueles homens eram soldados do rei? Eles estavam ali para proteger as pessoas. Quando eles chegaram mais perto ele começou a entender a preocupação de sua mãe, existia maldade nos olhos daqueles homens, e o garoto, não gostou nada disso.
(DIÁLOGO)
Espero que você esteja com nosso dinheiro, mulher! - Exclamou o soldado - Porque o pagamento de vocês está muito atrasado.
Que dinheiro? Nós não devemos nada a vocês, nossos impostos já foram pagos. - Disse a mãe.
Seu marido nos deve dinheiro por cuidarmos de vocês enquanto ele está fora, afinal alguém poderia machucá-los, e isso seria uma pena. - O Soldado disse gargalhando maliciosamente.
Meu marido não pediu nada a vocês, eu sei cuidar muito bem de mim e da minha família, então podem ir embora. - Ela respondeu confiante.
Sabe mesmo? - O Soldado questionou se aproximando da mulher.
(NARRADOR)
O soldado a pegou pelo pescoço e a jogou contra a parede com violência. ao ver isso o menino ficou muito assustado, desejou ser forte, mas nada conseguia fazer, percebeu lágrimas correndono seu rosto enquanto ele estava paralizado pelo medo. Os soldados riam com maldade enquanto sua mãe estava caída no chão. Ele precisava fazer alguma coisa, precisava ser forte, mas sentia seu corpo pesado como rocha. Sentiu que seu coração iria explodir no peito pelo esforço de tentar se mexer, ouviu um grito familiar que trouxe alívio aos seus membros. Era o grito do seu pai chamando a atenção dos homens.
(DIÁLOGO)
O que vocês estão fazendo na minha casa? - Disse o pai do garoto com a voz feroz.
(NARRADOR)
Seu pai vestia sua armadura de placas prateada, carregava seu grande escudo de paladino em uma das mãos, e a outra já ia em busca da espada. O garoto olhou para ele com muito orgulho, enquanto os soldados estavam visivelmente assustados, pois estavam pálidos. Tudo ficaria bem a partir da chegada de seu pai.
(DIÁLOGO)
Respondam! - Disse o paladino - Acho bom que tenham uma boa explicação para o que está acontecendo aqui, porque o rei vai ficar sabendo que vocês estão ameaçando a família de um de seus paladinos.
Não estamos ameaçando ninguém, somente estávamos passando para ver se estava tudo bem com a sua família, já que sabíamos que você havia saído em viagem e eles poderiam estar em perigo. - O outro soldado respondeu.
Sua esposa parece ter se assustado e acabou ofendendo nosso companheiro, que se deixou levar pelos ânimos, mas não tínhamos intenção de machucar ninguém. - Complementou um segundo soldado.
Um terceiro soldado vociferou: “Cale a boca, você não precisa se encolher na frente dele como um rato. Ele pode ser um paladino do rei, mas afinal é somente um homem, nós podemos dar conta dele e pegar o que queremos.”.
(NARRADOR)
Sem esperar a reação de ninguém ali, o soldado pulou sobre o paladino com uma adaga na mão. Seu pensamento era ser mais rápido do que o paladino poderia se esquivar. Porém, antes que ele pudesse aproximar a adaga de qualquer abertura na armadura, o paladino já havia desviado, e com o movimento do próprio soldado fez com que ele caísse ao chão. O garoto olhava tudo boquiaberto, ele sabia que seu pai era forte, mas não tinha noção de que era tão rápido.
Quando os outros soldados viram seu companheiro caído, sacaram as suas espadas, e partiram para cima do paladino. O garoto ficou preocupado, não sabia se o seu pai conseguiria se defender contra tantos homens ao mesmo tempo. Mas ele tinha uma postura relaxada, como se aquela situação não fosse um problema. Ele repentinamente bateu no chão com a sua espada e todos eles caíram para trás.
O garoto estava explodindo de alegria e orgulho, ele não fazia ideia que seu pai era tão forte. Ele correu para abraçá-lo, porém quando o fez ele sentiu uma dor muito forte na testa. Era uma dor que ardia, como se algo tivesse machucado sua pele. Ele afastou a cabeça e passou uma das mãos pela testa, quando notou que tinha sangue na mão, levantou o olhar para o peito do seu pai, e viu a ponta de uma flecha que havia atravessado o seu corpo.
Por um momento ele se encheu de medo, mas lembrou que seu pai era muito forte, que aquilo não poderia pará-lo. Depois de tudo o que ele viu sabia que ele não iria cair por causa de uma flecha, não importava onde ela tivesse acertado. Então ele percebeu que seu corpo estava ficando mais pesado, apoiando em cima do seu cada vez mais. Ele viu o sangue escorrer da boca de seu pai.
A cabeça do garoto deu voltas, aquilo não podia ser verdade, não podia ser o que ele estava pensando, o pai dele estava bem, com certeza, devia estar só testando sua força, querendo ver se ele já era capaz de aguentar o peso do seu pai com armadura. Por fim, o garoto não aguentou, e caiu de costas contra o chão sendo encoberto com o corpo de seu pai. A cabeça dele girava, ele não conseguia respirar direito por causa do peso, a ponta da flecha continuava machucando sua testa.
Quando ele achou que era seu fim, sentiu que o peso foi tirado de cima dele. Era sua mãe, que havia rolado o corpo para o lado, deixando-o livre. Ela chorava apoiada sobre o corpo inerte de seu marido. O garoto olhou em volta com lágrimas nos olhos, tentando descobrir de onde tinha vindo aquela flecha, mas a única coisa que ele viu, foi um vulto se perdendo nas sombras do bosque próximo.
Os seguintes dias foram cinzas, apesar do tempo estar claro e bonito. Aquele céu parecia uma ofensa para o luto do garoto. Como o sol podia brilhar com tanto atrevimento quando algo tão terrível tinha acontecido? Como o mundo poderia continuar girando? As pessoas rindo, o som dos animais, tudo o irritava naqueles dias.
De repente, enquanto ele caminhava perto de casa, ouviu um som que gelou seu coração. Passos de guardas vindo na direção da propriedade, mais uma vez. Ele se esgueirou pela lateral da casa, e viu sua mãe recebendo os guardas com um olhar sombrio.
(DIÁLOGO)
Em nome do rei, estas terras são confiscadas e a sua família será vendida como escrava, para pagar a indenização correspondente pelo crime de seu marido de ter matado soldados que serviam ao nosso reino. Traga as crianças imediatamente e todos vocês serão escoltados até a cidade. - O Soldado lia um documento para a mulher em posição de sentido.
Meu marido não cometeu nenhum crime, ele matou aqueles homens para nos defender, eles tentaram matá-lo primeiro! - Ela disse chorosa.
Temos uma testemunha de muita importância que diz o contrário. - Disse um segundo soldado.
(NARRADOR)
Então o garoto viu um homem encapuzado que estava acompanhando os guardas. Ele não conseguia ver seu rosto, mas algo dentro dele gritava que aquele era a sombra que tinha matado seu pai. Mas o que ele podia fazer? Ainda não sabia lutar, como poderia impedir que sua família fosse transformada em escravos? Se isso acontecesse ele nunca poderia vingar seu pai, ficaria preso para o resto da vida.
Ele já sabia o que tinha que fazer, tinha que fugir. Uma vez seu pai havia dito que em algumas situações, a verdadeira coragem consiste em saber escolher suas batalhas. Ele tinha que continuar livre, tinha que continuar vivendo para poder vingar seu pai, tinha que fugir. Mas o que fazer com a sua mãe e irmã? Ele teria que levá-las com ele? Ou só atrasariam-no no caminho? Ele tinha que consultar com sua mãe o que fazer, então esperou que ela viesse buscá-lo.
(DIÁLOGO)
Meus filhos, vocês têm que fugir daqui. Corram para o bosque, e de lá corram para o norte, corram sem parar e fujam, e não voltem mais para este lugar. Vocês têm que viver livres, e vocês têm que viver longe dessa terra de maldade. - Disse a mãe com lágrimas nos olhos.
Mas e você mãe? Você vem com a gente? - Ele perguntou
Não meu filho, se eu for, os guardas vão correr atrás de nós, mas se eu me entregar posso ganhar tempo para que vocês fujam. Você já é bem grandinho, vai saber se cuidar e cuidar da sua irmã. Agora corram, mas vão por trás da plantação para que eles não vejam vocês, e cuidem de não fazer barulho. - Ela beijou-os na testa e voltou-se para a porta, olhando uma última vez para seus filhos.
(NARRADOR)
O garoto ficou com muito medo. Ele não devia sentir medo, ele precisava ser forte e corajoso, mas ele não conseguia, ele estava apavorado, e ainda tinha que cuidar da sua irmãzinha. Seu corpo estava mais uma vez pesado como pedra, a respiração estava ofegante e o ar parecia-lhe cortar o peito.
Lutando contra o medo e as dúvidas, ele pegou a mão de sua irmã e correu por trás da plantação em direção ao bosque.
Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next.
Coloque seu fone de ouvido e curta!
▬ Autor:
Leonardo Kleeman.
▬ Narração e Edição:
Luciano Abel.
▬ Pós-Produção:
Rafael 47.
Contos Narrados apresenta, “Em Nome do Rei”, um conto de “Fantasia Medieval”.
(NARRADOR)
Enquanto o garoto brincava com seus soldadinhos de madeira, sua irmã de pentear uma boneca de milho e sua mãe trabalhava no campo como sempre, ouviu-se um barulho na estrada mais acima. Ele viu soldados do rei vindo em direção a sua casa, eram oito, armados, então foi correndo chamar a sua mãe. Viu a preocupação no olhar de sua mãe, e isso o incomodou. Porque ela estaria preocupada se aqueles homens eram soldados do rei? Eles estavam ali para proteger as pessoas. Quando eles chegaram mais perto ele começou a entender a preocupação de sua mãe, existia maldade nos olhos daqueles homens, e o garoto, não gostou nada disso.
(DIÁLOGO)
Espero que você esteja com nosso dinheiro, mulher! - Exclamou o soldado - Porque o pagamento de vocês está muito atrasado.
Que dinheiro? Nós não devemos nada a vocês, nossos impostos já foram pagos. - Disse a mãe.
Seu marido nos deve dinheiro por cuidarmos de vocês enquanto ele está fora, afinal alguém poderia machucá-los, e isso seria uma pena. - O Soldado disse gargalhando maliciosamente.
Meu marido não pediu nada a vocês, eu sei cuidar muito bem de mim e da minha família, então podem ir embora. - Ela respondeu confiante.
Sabe mesmo? - O Soldado questionou se aproximando da mulher.
(NARRADOR)
O soldado a pegou pelo pescoço e a jogou contra a parede com violência. ao ver isso o menino ficou muito assustado, desejou ser forte, mas nada conseguia fazer, percebeu lágrimas correndono seu rosto enquanto ele estava paralizado pelo medo. Os soldados riam com maldade enquanto sua mãe estava caída no chão. Ele precisava fazer alguma coisa, precisava ser forte, mas sentia seu corpo pesado como rocha. Sentiu que seu coração iria explodir no peito pelo esforço de tentar se mexer, ouviu um grito familiar que trouxe alívio aos seus membros. Era o grito do seu pai chamando a atenção dos homens.
(DIÁLOGO)
O que vocês estão fazendo na minha casa? - Disse o pai do garoto com a voz feroz.
(NARRADOR)
Seu pai vestia sua armadura de placas prateada, carregava seu grande escudo de paladino em uma das mãos, e a outra já ia em busca da espada. O garoto olhou para ele com muito orgulho, enquanto os soldados estavam visivelmente assustados, pois estavam pálidos. Tudo ficaria bem a partir da chegada de seu pai.
(DIÁLOGO)
Respondam! - Disse o paladino - Acho bom que tenham uma boa explicação para o que está acontecendo aqui, porque o rei vai ficar sabendo que vocês estão ameaçando a família de um de seus paladinos.
Não estamos ameaçando ninguém, somente estávamos passando para ver se estava tudo bem com a sua família, já que sabíamos que você havia saído em viagem e eles poderiam estar em perigo. - O outro soldado respondeu.
Sua esposa parece ter se assustado e acabou ofendendo nosso companheiro, que se deixou levar pelos ânimos, mas não tínhamos intenção de machucar ninguém. - Complementou um segundo soldado.
Um terceiro soldado vociferou: “Cale a boca, você não precisa se encolher na frente dele como um rato. Ele pode ser um paladino do rei, mas afinal é somente um homem, nós podemos dar conta dele e pegar o que queremos.”.
(NARRADOR)
Sem esperar a reação de ninguém ali, o soldado pulou sobre o paladino com uma adaga na mão. Seu pensamento era ser mais rápido do que o paladino poderia se esquivar. Porém, antes que ele pudesse aproximar a adaga de qualquer abertura na armadura, o paladino já havia desviado, e com o movimento do próprio soldado fez com que ele caísse ao chão. O garoto olhava tudo boquiaberto, ele sabia que seu pai era forte, mas não tinha noção de que era tão rápido.
Quando os outros soldados viram seu companheiro caído, sacaram as suas espadas, e partiram para cima do paladino. O garoto ficou preocupado, não sabia se o seu pai conseguiria se defender contra tantos homens ao mesmo tempo. Mas ele tinha uma postura relaxada, como se aquela situação não fosse um problema. Ele repentinamente bateu no chão com a sua espada e todos eles caíram para trás.
O garoto estava explodindo de alegria e orgulho, ele não fazia ideia que seu pai era tão forte. Ele correu para abraçá-lo, porém quando o fez ele sentiu uma dor muito forte na testa. Era uma dor que ardia, como se algo tivesse machucado sua pele. Ele afastou a cabeça e passou uma das mãos pela testa, quando notou que tinha sangue na mão, levantou o olhar para o peito do seu pai, e viu a ponta de uma flecha que havia atravessado o seu corpo.
Por um momento ele se encheu de medo, mas lembrou que seu pai era muito forte, que aquilo não poderia pará-lo. Depois de tudo o que ele viu sabia que ele não iria cair por causa de uma flecha, não importava onde ela tivesse acertado. Então ele percebeu que seu corpo estava ficando mais pesado, apoiando em cima do seu cada vez mais. Ele viu o sangue escorrer da boca de seu pai.
A cabeça do garoto deu voltas, aquilo não podia ser verdade, não podia ser o que ele estava pensando, o pai dele estava bem, com certeza, devia estar só testando sua força, querendo ver se ele já era capaz de aguentar o peso do seu pai com armadura. Por fim, o garoto não aguentou, e caiu de costas contra o chão sendo encoberto com o corpo de seu pai. A cabeça dele girava, ele não conseguia respirar direito por causa do peso, a ponta da flecha continuava machucando sua testa.
Quando ele achou que era seu fim, sentiu que o peso foi tirado de cima dele. Era sua mãe, que havia rolado o corpo para o lado, deixando-o livre. Ela chorava apoiada sobre o corpo inerte de seu marido. O garoto olhou em volta com lágrimas nos olhos, tentando descobrir de onde tinha vindo aquela flecha, mas a única coisa que ele viu, foi um vulto se perdendo nas sombras do bosque próximo.
Os seguintes dias foram cinzas, apesar do tempo estar claro e bonito. Aquele céu parecia uma ofensa para o luto do garoto. Como o sol podia brilhar com tanto atrevimento quando algo tão terrível tinha acontecido? Como o mundo poderia continuar girando? As pessoas rindo, o som dos animais, tudo o irritava naqueles dias.
De repente, enquanto ele caminhava perto de casa, ouviu um som que gelou seu coração. Passos de guardas vindo na direção da propriedade, mais uma vez. Ele se esgueirou pela lateral da casa, e viu sua mãe recebendo os guardas com um olhar sombrio.
(DIÁLOGO)
Em nome do rei, estas terras são confiscadas e a sua família será vendida como escrava, para pagar a indenização correspondente pelo crime de seu marido de ter matado soldados que serviam ao nosso reino. Traga as crianças imediatamente e todos vocês serão escoltados até a cidade. - O Soldado lia um documento para a mulher em posição de sentido.
Meu marido não cometeu nenhum crime, ele matou aqueles homens para nos defender, eles tentaram matá-lo primeiro! - Ela disse chorosa.
Temos uma testemunha de muita importância que diz o contrário. - Disse um segundo soldado.
(NARRADOR)
Então o garoto viu um homem encapuzado que estava acompanhando os guardas. Ele não conseguia ver seu rosto, mas algo dentro dele gritava que aquele era a sombra que tinha matado seu pai. Mas o que ele podia fazer? Ainda não sabia lutar, como poderia impedir que sua família fosse transformada em escravos? Se isso acontecesse ele nunca poderia vingar seu pai, ficaria preso para o resto da vida.
Ele já sabia o que tinha que fazer, tinha que fugir. Uma vez seu pai havia dito que em algumas situações, a verdadeira coragem consiste em saber escolher suas batalhas. Ele tinha que continuar livre, tinha que continuar vivendo para poder vingar seu pai, tinha que fugir. Mas o que fazer com a sua mãe e irmã? Ele teria que levá-las com ele? Ou só atrasariam-no no caminho? Ele tinha que consultar com sua mãe o que fazer, então esperou que ela viesse buscá-lo.
(DIÁLOGO)
Meus filhos, vocês têm que fugir daqui. Corram para o bosque, e de lá corram para o norte, corram sem parar e fujam, e não voltem mais para este lugar. Vocês têm que viver livres, e vocês têm que viver longe dessa terra de maldade. - Disse a mãe com lágrimas nos olhos.
Mas e você mãe? Você vem com a gente? - Ele perguntou
Não meu filho, se eu for, os guardas vão correr atrás de nós, mas se eu me entregar posso ganhar tempo para que vocês fujam. Você já é bem grandinho, vai saber se cuidar e cuidar da sua irmã. Agora corram, mas vão por trás da plantação para que eles não vejam vocês, e cuidem de não fazer barulho. - Ela beijou-os na testa e voltou-se para a porta, olhando uma última vez para seus filhos.
(NARRADOR)
O garoto ficou com muito medo. Ele não devia sentir medo, ele precisava ser forte e corajoso, mas ele não conseguia, ele estava apavorado, e ainda tinha que cuidar da sua irmãzinha. Seu corpo estava mais uma vez pesado como pedra, a respiração estava ofegante e o ar parecia-lhe cortar o peito.
Lutando contra o medo e as dúvidas, ele pegou a mão de sua irmã e correu por trás da plantação em direção ao bosque.
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