Conflitos trabalhistas: como ser um bom patrão na prática?

30/10/2025 15 min

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Sinopse do Episódio

Nesta edição do Retrabalho, o assunto em destaque passa pelas principais medidas que uma empresa deve adotar para evitar conflitos trabalhistas. Entre a burocracia necessária e a humanidade essencial, o desafio do bom empregador é equilibrar regras, justiça e empatia. Os comentaristas Alberto Nemer e Cássio Moro analisam. Cássio lembra, por exemplo, que um bom patrão tem o dever de formalizar tudo: regulamento interno, regras de remuneração variável, recibos de qualquer pagamento — e, claro, cartões de ponto.Em artigo em "A Gazeta", Cássio lembra que "o segundo ponto pode soar polêmico, mas é apenas honesto: não seja bonzinho.” Presentear aleatoriamente empregados, por simpatia ou impulso, costuma sair caro. Se o trabalhador estiver mal-intencionado — ou apenas em apuros financeiros —, o gesto vira munição. Um amigo pequeno empresário contou que uma funcionária pediu para ser mandada embora, e, com pena dela, ele atendeu. Três semanas depois, foi citado numa ação: a “dispensada” estava grávida. A boa vontade custou caro.E, por fim, o terceiro eixo: 'seja bonzinho.' Parece contradição, mas não é. Aqui, a questão é a humanidade. O trabalhador deve ser tratado com dignidade e cortesia, ouvido e respeitado, independentemente do cargo que ocupa. É o básico. Afinal, só existe vaga porque o trabalho daquele empregado gera valor à empresa — a própria lógica da teoria marginalista, o trabalhador traz retorno em valor igual ou superior ao seu custo", escreve. Ouça a conversa completa!

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