As reflexões que resultaram desses diálogos, por suposto, não se afastaram da realidade na qual estamos vivendo. Assim, a constatação de que, ao menos enquanto não tivermos uma vacina disponível, não haverá possibilidade de retomarmos várias de nossas atividades de massa (jogos, shows, shopping centers, palestras e aulas) levou ao questionamento acerca das possibilidades de realização de nossas atividades após uma possível retomada do calendário acadêmico. Este questionamento nos levou a refletir sobre como seriam essas possibilidades de retomada não apenas no contexto da pandemia, mas também em um contexto de imposição curricular por meio da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Como nosso diálogo era sobre Paulo Freire, não havia como não pensar de que forma o pensamento de Paulo Freire nos ajuda não apenas a pensarmos na oposição a este processo, mas principalmente, a pensarmos em alternativas para ele.  Assim, ficou acordado que na nossa VII roda de conversa terá como pauta o seguinte tema:  Como a reflexão de Paulo Freire sobre currículo, nos ajuda a compreender e combater o processo de imposição curricular criado a partir da Base Nacional Comum Curricular para a Educação Básica?

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