O Brasil retrocedeu e muito em relação à garantia de direitos humanos nos últimos anos. O Informe 2021 da Anistia Internacional  sobre o estado dos Direitos Humanos no Mundo mostra uma fotografia dramática do nosso país, como afirmou a diretora executiva da organização, Jurema Werneck. Os números ajudam a ter dimensão da tragédia que temos testemunhado. Vimos mais brasileiros sem emprego, sem moradia e sem comida no prato. Vimos mais violações contra mulheres, negros, populações do campo, povos indígenas e pessoas trans. E quem já estava em situação de vulnerabilidade, se viu em condições ainda piores com o agravamento da crise sanitária e a desestruturação de políticas sociais.  Nesta edição do Rádio Debate, a gente vai olhar pra essa fotografia nacional observando também de que forma o Ceará aparece nesse quadro de retrocessos de direitos humanos. Participam do programa: - Miguel Rodrigues, advogado, coordenador do Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Frei Tito de Alencar, e membro da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares, e da Comissão de Direitos Humanos da OAB Ceará; e  - Cristiane Faustino, assistente social, assessora do Instituto Terramar, organização da sociedade civil que atua por justiça socioambiental na Zona Costeira do Ceará, e ex-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos. Imagem da capa: Sergio Lima/AFP via Getty Images

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