Dois incêndios registrados em um intervalo de apenas 48 horas levantaram preocupações sobre o funcionamento do COBOM, o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros Militar, responsável por receber chamadas de emergência pelo 193 e coordenar o envio das equipes.
O primeiro caso ocorreu na madrugada de domingo (30), quando um estabelecimento comercial no bairro Oratório, em Orleans, foi completamente destruído pelo fogo. Já na noite de segunda-feira (01), uma estrutura de produção e beneficiamento de fumo, na comunidade de Itanema, em Lauro Müller, também foi consumida pelas chamas.
Em ambos os episódios, moradores relataram dificuldade para conseguir contato com o COBOM, o que, segundo eles, teria contribuído para a destruição total das estruturas atingidas. A situação gerou questionamentos sobre o motivo de os chamados de emergência não serem encaminhados diretamente aos quartéis locais, que poderiam responder mais rapidamente às ocorrências.
Para explicar o funcionamento do COBOM, o Comandante do 8º Batalhão de Bombeiros Militar, Tenente-Coronel BM Rafael Fortunato Camilo, participou de entrevista no Cruz de Malta Notícias, desta sexta-feira (5).
Ele detalhou o fluxo de atendimento do 193, os motivos que levam as chamadas a serem centralizadas e o que pode estar por trás das dificuldades relatadas nos últimos dias.

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