Momento de colheita no signo que se associa a fertilidade, ao corpo, a saúde. Na Lua nova, há duas semanas atrás, nós semeamos uma intenção, o signo de Peixes nos trouxe o alimento que é a busca interior, o silêncio para entrar em contato com nossa guiança, nossos mestres, uma necessidade maior de introspecção para sintonizar com aquilo que é sutil, invisível aos olhos.
Mas o ápice da lunação acontece no signo oposto, o signo de virgem, justamente para que a gente veja com clareza aquilo que ficou inconsciente, nossa colheita virá assim. Para manifestar o espírito é preciso um corpo. Como cuidamos dele? Como a energia pode fluir quando nos nutrimos com alimentos sem vida, quando ficamos presas a certos condicionamentos ou relações que nos intoxicam? Quando não criamos espaços em nossa rotina para o alimento da alma? Quando não conhecemos os ciclos da vida?
Virgem é sobre isso, a consciência de que o corpo físico é o veículo para alma, para a expressão de nossa Essência Divina. A consciência de que esse corpo veio da Terra, viemos do barro, de que somos a Terra. A maior dádiva desse planeta é a Natureza e o signo de Virgem nos possibilita reconhecer que a força dos ciclos cósmicos faz a Terra manifestar os seus próprios, as estações, solstícios e equinócios, se influenciar pelas fases da lua e que isso a torna fértil e Mãe.
Reconhecer a Ordem Natural é importante e por isso nesse episódio eu falo tbm sobre o Equinócio de Outono aqui no hemisfério sul e o ano novo astrológico que inicia no dia 20/03/2022 com a entrada do Sol em Áries.

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