Porque é o que se espera quando se está com dor: uma mudança de estado. Pode parecer simples: “eu sinto dor, não quero mais sentir dor”, mas nossa mente não trabalha assim. Muito do que um considera dor, outro considera prazer. Por mais que digamos que não gostamos do que sentimos, muitas vezes podem haver elementos contrastantes que demonstrem o contrário. Não se enganem: também há prazer no desprazer. É como se comprometer em estar em terapia ou análise e dizer algo como “eu não gosto disso em mim”, mas será que realmente não gosta? Será que se fosse uma enfermidade real para você, já teria tirado de si? Mudado de alguma forma? Por que a repetição? Será que tal elemento é tão intrínseco a você que, mesmo na verbalização do não gostar, há algo em você que sente que tal elemento é constituinte de seu ser? Porque, não nos esqueçamos, somos seres narcisistas. Será que nos permitiríamos ser algo que não amamos? Vamos falar sobre o assunto?Refs.:• David Bowie - Changes (do disco "Changes")Informações sobre cursos e livros: https://linktr.ee/sandrocavallotePodcast EPC: https://www.escoladepsicanalisedecuritiba.com/podcast-epc/Link para livro na Amazon: https://www.amazon.com.br/Psican%C3%A1lise-Comunica%C3%A7%C3%A3o-Vol-Sandro-Cavallote/dp/6500506642Veja também a versão em vídeo no Youtube!• Conheça meus espaços de transmissão: Link aqui• Instagram: Link aqui• E-mail: [email protected] Obrigado por escutar o podcast!

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