Ouvir "No princípio era a estrada: as caminhadas de Rimbaud, os sentidos da peregrinação, a jornada como transformação pessoal"
Sinopse do Episódio
#115 – Quando era muito jovem, Rimbaud escreveu: “Sou um pedestre, nada mais.”Caminhar é despedir-se. É acolher o novo que se torna antigo, e que parte. Toda vez é a última vez. Toda vez é a primeira vez. Nas palavras de Frédéric Gros, "quem caminha por geleiras sem nome, céus sem amanhã e pradarias sem história dispersa lascas cortantes de seu olhar, que se cravarão nas coisas. Se caminha, é para fazer uma incisão na opacidade do mundo. [...] O peregrino é uma metáfora da condição humana." Caminhar é fazer do dia uma obra de arte. E, como em certas culturas africanas, a obra de arte é uma espécie de segredo fugidio. Não é vista antes que o espectador esteja preparado para vê-la. É como aquele conselho que não significa nada até estarmos suficientemente maduros para escutá-lo. E aí ele significa tanta coisa! No novo episódio de Prelo, percorremos os passos de Rimbaud e de outros caminhantes. E compreendemos por que a caminhada é uma companhia para o pensamento e a literatura.
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