Hoje eu venho aqui compartilhar uma experiência que vivi na última quinta-feira.
Na última quinta-feira eu participei de uma tarde de autógrafos na Feira Literária do Espírito Santo. Eu fiquei na Tenda dos escritores e lá um fato me chamou muito a atenção. Uma das autoras que circulava no ambiente tinha uma maneira muito particular de se apresentar.
Sempre que alguém se apresentava a ela, ela respondia dizendo: Prazer, eu sou uma das 10 autoras mais importantes da história do Espírito Santo. Depois que eu ouvi várias vezes a frase comecei a pensar sobre esta estratégia de socialização.
Ela é uma senhora muito bonita e simpática. Embora ainda não tenha lido um livro dela posso supor que sua literatura deva ter a alegria e a simpatia que ela distribuiu naquela tarde aos visitantes. No entanto, a leitura que fiz desta persistência em se afirmar como sendo uma das 10 autoras mais importantes da história do Espírito Santo um erro de estratégia comunicacional.
Na medida em que a gente se auto-elogia a gente tira do outro a oportunidade de nos elogiar, de reconhecer nossos méritos e nossas habilidades. Quando de fato fazemos um bom trabalho ou temos uma boa atitude os fatos muitas vezes falam por nós. O testemunho das pessoas vira nossa melhor propaganda.
Internamente podemos dizer isso pra nós mesmos. Precisamos nos elogiar. Nossa mente precisa ser treinada pra reconhecer nossas vitórias e virtudes. Mas no relacionamento social é bom deixar nos entreguem as medalhas. Já pensou que chato seria se você corresse uma maratona e ao chegar em primeiro lugar tivesse que buscar sozinho a medalha, colocar sozinho a medalha e ainda ter que provar aos outros que foi você que venceu a prova? Chato, né?
Permita que o mundo te entregue as medalhas...
Esta foi a dica de hoje. Se você acredita que mais alguém precisava ouvir isso, compartilhe esta mensagem. Se quiser conhecer mais dicas, procure no YouTube o Canal Precisava Ouvir Isso.
Forte abraço e até... até a sua vitória.

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