Ouvir "O que eu aprendi com um morador de rua - Episódio 270 – Fabio Flores"
Sinopse do Episódio
Hoje eu venho aqui te contar o que eu aprendi conversando com um morador de rua.
Ontem ao sair de uma palestra eu decidi não ir direto para o aeroporto. Eu tinha três horas até o meu embarque e ao invés de ficar confinado no aeroporto e a tela do meu celular... eu decidi andar um pouco pelas imediações de Congonhas e conhecer um pouco mais de São Paulo.
Depois de andar um pouco sem rumo certo eu decidi entrar em uma lanchonete e antes de entrar eu fui abordado por um morador de rua. Ele me disse: O senhor é do estado do Espírito Santo, né?
Eu achei estranha a pergunta mas confirmei. Eu disse a ele: Sou capixaba sim. Como é que você descobriu?
Ele me respondeu com um discreto sorriso: Eu não descobri não. Eu já sabia. Só perguntei pra puxar assunto. Eu também sou de Vitória.
Eu então falei com ele: Entra aí. Vamos colocar a conversa em dia. Vem me contar o que te fez vir pra São Paulo.
Ele então me respondeu: Muito obrigado. Eu infelizmente não posso entrar em ambiente assim vestido desta maneira e fedendo.
Eu reforcei: Não. Mas sou eu que estou te convidando. Você vai entrar como meu convidado.
Então ele me surpreendeu com a resposta: Eu fico muito feliz com o convite e com a sua vontade de conversar comigo. Mas nem é por causa do dono da lanchonete não. Ele é bem gente boa. É que eu penso que eu atrapalharia o apetite de quem veio aqui pra ter um momento de descanso e de refeição. Eu sei que estou sujo, mal vestido e minha aparência incomoda. Isso não é culpa deles é culpa minha mesmo. Deixa eles na paz deles e eu na minha paz.
Eu achei a resposta tão sensata que decidi comprar dois lanches e ir comer com ele do lado de fora. Descobri que ele me conhecia da televisão e também que ele já estudou em uma escola em que eu dei aula. Não chegou a ser meu aluno, mas ele lembrava de mim nesta escola. Ele me contou que foi pra São Paulo há 2 anos e que foi pra lá pra fugir de problemas pessoais. Sua mulher pediu separação num momento em que estava desempregado. Ele saiu de casa sem pegar nada. Nem sequer uma peça de roupa. Deixou tudo pra ela e com o pouco dinheiro que tinha pegou um ônibus e foi pra um lugar em que não tivesse que explicar a todo tempo a razão do casamento ter chegado ao fim.
A história dele me comoveu e me fez ao final do lanche perguntar se ele queria que eu o ajudasse de alguma maneira. Ele novamente me surpreendeu. Ele disse que não precisava de nada não. Que aquele lanche já era um bom presente. Disse também que está se organizando pra passar o natal em Vitória este ano e recomeçar a vida.
Neste momento eu deixei de presente pra ele meu livro e um cartão com meu telefone. Eu disse a ele pra me avisar quando estiver em Vitória pra gente trocar mais idéias. Ele concordou e eu me despedi deste novo amigo.
O que eu deixo pra sua reflexão hoje é o seguinte: Cada pessoa que cruza nosso caminho tem uma história, tem uma lição... tem algo a ensinar pra gente. Se permita conhecer as pessoas que a correria nos fez perceber como paisagem. Distribua pelo menos 5 “bons dias” ou “boas tardes” para pessoas que você não conhece. Sua atenção pode mudar o dia desta pessoa.
Esta foi a dica de hoje. Se você acredita que mais alguém precisava ouvir isso, compartilhe esta mensagem. Se quiser conhecer mais dicas, procure no YouTube o Canal Precisava Ouvir Isso.
Forte abraço e até... até a sua vitória.
Ontem ao sair de uma palestra eu decidi não ir direto para o aeroporto. Eu tinha três horas até o meu embarque e ao invés de ficar confinado no aeroporto e a tela do meu celular... eu decidi andar um pouco pelas imediações de Congonhas e conhecer um pouco mais de São Paulo.
Depois de andar um pouco sem rumo certo eu decidi entrar em uma lanchonete e antes de entrar eu fui abordado por um morador de rua. Ele me disse: O senhor é do estado do Espírito Santo, né?
Eu achei estranha a pergunta mas confirmei. Eu disse a ele: Sou capixaba sim. Como é que você descobriu?
Ele me respondeu com um discreto sorriso: Eu não descobri não. Eu já sabia. Só perguntei pra puxar assunto. Eu também sou de Vitória.
Eu então falei com ele: Entra aí. Vamos colocar a conversa em dia. Vem me contar o que te fez vir pra São Paulo.
Ele então me respondeu: Muito obrigado. Eu infelizmente não posso entrar em ambiente assim vestido desta maneira e fedendo.
Eu reforcei: Não. Mas sou eu que estou te convidando. Você vai entrar como meu convidado.
Então ele me surpreendeu com a resposta: Eu fico muito feliz com o convite e com a sua vontade de conversar comigo. Mas nem é por causa do dono da lanchonete não. Ele é bem gente boa. É que eu penso que eu atrapalharia o apetite de quem veio aqui pra ter um momento de descanso e de refeição. Eu sei que estou sujo, mal vestido e minha aparência incomoda. Isso não é culpa deles é culpa minha mesmo. Deixa eles na paz deles e eu na minha paz.
Eu achei a resposta tão sensata que decidi comprar dois lanches e ir comer com ele do lado de fora. Descobri que ele me conhecia da televisão e também que ele já estudou em uma escola em que eu dei aula. Não chegou a ser meu aluno, mas ele lembrava de mim nesta escola. Ele me contou que foi pra São Paulo há 2 anos e que foi pra lá pra fugir de problemas pessoais. Sua mulher pediu separação num momento em que estava desempregado. Ele saiu de casa sem pegar nada. Nem sequer uma peça de roupa. Deixou tudo pra ela e com o pouco dinheiro que tinha pegou um ônibus e foi pra um lugar em que não tivesse que explicar a todo tempo a razão do casamento ter chegado ao fim.
A história dele me comoveu e me fez ao final do lanche perguntar se ele queria que eu o ajudasse de alguma maneira. Ele novamente me surpreendeu. Ele disse que não precisava de nada não. Que aquele lanche já era um bom presente. Disse também que está se organizando pra passar o natal em Vitória este ano e recomeçar a vida.
Neste momento eu deixei de presente pra ele meu livro e um cartão com meu telefone. Eu disse a ele pra me avisar quando estiver em Vitória pra gente trocar mais idéias. Ele concordou e eu me despedi deste novo amigo.
O que eu deixo pra sua reflexão hoje é o seguinte: Cada pessoa que cruza nosso caminho tem uma história, tem uma lição... tem algo a ensinar pra gente. Se permita conhecer as pessoas que a correria nos fez perceber como paisagem. Distribua pelo menos 5 “bons dias” ou “boas tardes” para pessoas que você não conhece. Sua atenção pode mudar o dia desta pessoa.
Esta foi a dica de hoje. Se você acredita que mais alguém precisava ouvir isso, compartilhe esta mensagem. Se quiser conhecer mais dicas, procure no YouTube o Canal Precisava Ouvir Isso.
Forte abraço e até... até a sua vitória.
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