Ouvir "O que esconde a frase "eu não consigo" - Episódio 264 – Fabio Flores"
Sinopse do Episódio
Geralmente por trás da frase “eu não consigo” existe um “eu ainda não quero”.
Todo padrão de comportamento tem uma história, um ganho e um propósito.
Ter clareza sobre a história que contamos sobre o nosso comportamento, que tipo de ganho acreditamos ter ao agir assim e principalmente porque nos propomos a agir assim... ter clareza sobre estas 3 questões nos coloca no comando de nossas escolhas. Quem não sabe responder a estas questões acaba se resumindo a escravidão de um hábito ou um vício.
Eu tenho um familiar que fumou por muitos anos e nestas tantas décadas ele fumou muitos maços de cigarro diariamente. Por algumas vezes ele tentou parar de fumar e sempre retomava ao vício. Quando perguntado sobre o porque ele não parava de fumar ele sempre respondia: “Eu não consigo”. Quando na verdade este “eu não consigo” era com certeza um “eu ainda não quero”.
Eu decidi ajudar este familiar a abandonar o vício quando ele me pediu ajuda. Ele sabendo que eu era um programador neurolinguistico me perguntou se tinha alguma maneira dele se livrar do cigarro. E a busca dele pela libertação do vício tinha um motivo muito forte. Ele viu um amigo morrer vítima de um câncer de laringe.
Decidi ajudar ele começando por um papo sobre as 3 perguntas chaves que explicam o hábito. Qual era a história? Qual era o ganho? E qual era o propósito. Foram longos papos aparentemente informais até ele encontrar as respostas nele mesmo. Eu não o aconselhei. Apenas fiz ele mergulhar em suas memórias e extrair das camadas mais profundas destas memórias e sentimentos a explicação para o vício. E ele descobriu muitas respostas. Por exemplo...
Fumar pra ele tinha história. Ele aprendeu vendo os filmes de faroeste que homem que fumava demonstrava poder. Ele aprendeu em filmes românticos que fumar era sensual. Ele aprendeu na própria família que fumar fazia do adolescente um homem. Era uma espécie de ritual de passagem. Existiam boas histórias que justificavam o ato de fumar.
Ele acreditava que fumar trazia um ganho. Fumar trazia pra ele paz. Ele acreditava que o cigarro era relaxante. Este era o ganho que ele buscava em cada cigarro fumado.
Fumar pra ele tinha um propósito. Ele se propunha a fumar para se manter magro. Ele tinha a crença que o cigarro ajudava ele a conter a ansiedade. E com a ansiedade contida ele não comeria em excesso.
Ao final de nossa conversa ele percebeu que o “Eu não consigo” parar de fumar. Na verdade era “eu ainda não quero parar de fumar”. Toda vez que ele tentava parar ele voltava ao vício simplesmente porque de só tinha a perder parando de fumar. Daí começamos a conversar sobre o que ele queria ganhar. O que ter uma vida livre do cigarro traria pra ele. Ele descobriu muita coisa. Ele revelou que gostaria de ter um hálito melhor, roupas com cheiro de amaciante e não mais roupas fedendo a cigarro, ele percebeu que poderia ter uma capacidade aeróbica melhor e isso poderia fazer com que ele pudesse brincar com os netos sem se cansar. Que ele poderia ver os netos crescerem e quem sabe conhecer os bisnetos. Ele foi enumerando feliz e emocionado por tudo aquilo que ele poderia ganhar. Neste momento ele chorou. Ele chorou e tirou do bolso da camisa o maço de cigarros que estava pela metade. Ele pegou o maço e levou até o lixo. Ainda com olhos cheios de lágrimas ele disse. Você estava certo. Eu ainda não queria. Por isso eu dizia que não conseguia parar. E agora eu te digo. Muito obrigado! Você me libertou deste falso amigo que tanto me fazia mal.
Foi um dia muito especial pra mim também. Tão especial que transformei em mensagem pra você. E venho aqui te convidar a mudar as frases no seu dia a dia. Toda vez que for dizer que não consegue. Experimente dizer que “ainda não quer”. O peso desta frase pode ser o combustível que você precisa pra começar um processo de mudança.
Todo padrão de comportamento tem uma história, um ganho e um propósito.
Ter clareza sobre a história que contamos sobre o nosso comportamento, que tipo de ganho acreditamos ter ao agir assim e principalmente porque nos propomos a agir assim... ter clareza sobre estas 3 questões nos coloca no comando de nossas escolhas. Quem não sabe responder a estas questões acaba se resumindo a escravidão de um hábito ou um vício.
Eu tenho um familiar que fumou por muitos anos e nestas tantas décadas ele fumou muitos maços de cigarro diariamente. Por algumas vezes ele tentou parar de fumar e sempre retomava ao vício. Quando perguntado sobre o porque ele não parava de fumar ele sempre respondia: “Eu não consigo”. Quando na verdade este “eu não consigo” era com certeza um “eu ainda não quero”.
Eu decidi ajudar este familiar a abandonar o vício quando ele me pediu ajuda. Ele sabendo que eu era um programador neurolinguistico me perguntou se tinha alguma maneira dele se livrar do cigarro. E a busca dele pela libertação do vício tinha um motivo muito forte. Ele viu um amigo morrer vítima de um câncer de laringe.
Decidi ajudar ele começando por um papo sobre as 3 perguntas chaves que explicam o hábito. Qual era a história? Qual era o ganho? E qual era o propósito. Foram longos papos aparentemente informais até ele encontrar as respostas nele mesmo. Eu não o aconselhei. Apenas fiz ele mergulhar em suas memórias e extrair das camadas mais profundas destas memórias e sentimentos a explicação para o vício. E ele descobriu muitas respostas. Por exemplo...
Fumar pra ele tinha história. Ele aprendeu vendo os filmes de faroeste que homem que fumava demonstrava poder. Ele aprendeu em filmes românticos que fumar era sensual. Ele aprendeu na própria família que fumar fazia do adolescente um homem. Era uma espécie de ritual de passagem. Existiam boas histórias que justificavam o ato de fumar.
Ele acreditava que fumar trazia um ganho. Fumar trazia pra ele paz. Ele acreditava que o cigarro era relaxante. Este era o ganho que ele buscava em cada cigarro fumado.
Fumar pra ele tinha um propósito. Ele se propunha a fumar para se manter magro. Ele tinha a crença que o cigarro ajudava ele a conter a ansiedade. E com a ansiedade contida ele não comeria em excesso.
Ao final de nossa conversa ele percebeu que o “Eu não consigo” parar de fumar. Na verdade era “eu ainda não quero parar de fumar”. Toda vez que ele tentava parar ele voltava ao vício simplesmente porque de só tinha a perder parando de fumar. Daí começamos a conversar sobre o que ele queria ganhar. O que ter uma vida livre do cigarro traria pra ele. Ele descobriu muita coisa. Ele revelou que gostaria de ter um hálito melhor, roupas com cheiro de amaciante e não mais roupas fedendo a cigarro, ele percebeu que poderia ter uma capacidade aeróbica melhor e isso poderia fazer com que ele pudesse brincar com os netos sem se cansar. Que ele poderia ver os netos crescerem e quem sabe conhecer os bisnetos. Ele foi enumerando feliz e emocionado por tudo aquilo que ele poderia ganhar. Neste momento ele chorou. Ele chorou e tirou do bolso da camisa o maço de cigarros que estava pela metade. Ele pegou o maço e levou até o lixo. Ainda com olhos cheios de lágrimas ele disse. Você estava certo. Eu ainda não queria. Por isso eu dizia que não conseguia parar. E agora eu te digo. Muito obrigado! Você me libertou deste falso amigo que tanto me fazia mal.
Foi um dia muito especial pra mim também. Tão especial que transformei em mensagem pra você. E venho aqui te convidar a mudar as frases no seu dia a dia. Toda vez que for dizer que não consegue. Experimente dizer que “ainda não quer”. O peso desta frase pode ser o combustível que você precisa pra começar um processo de mudança.
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