Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o quadro Precisava Ouvir
Hoje eu venho aqui te contar o que eu vi ontem num barzinho.
Eu saí a noite pra comer alguma coisa, tomar uma cerveja e papear com amigos.
Eu tava lá no maior papo até que chegou um vendedor de amendoim torrado. Aqueles que carregam uma latinha com carvão. Bem simples mesmo...
Daí ele pediu licença e falou com a gente: Eu espero que vocês estejam tendo uma boa noite e se divirtam bastante. Eu vou deixar aqui um pouco do meu amendoim pra servir de tira gosto pra vocês. Fiquem com Deus.
Eu fiquei de cara com aquela abordagem. Ele não pediu nada em troca pela gentileza. Ele simplesmente deixou uma prova do produto dele e partiu pra mesa seguinte. Eu não tinha nem provado o amendoim e já queria comprar como forma de o estimular a continuar assim. Quando eu provei me senti duplamente com vontade de comprar. O amendoim de fato era muito bom.
Ele circulou por todas as mesas e depois sentou na calçada com a latinha de lado e ficou olhando o celular. Eu levantei o braço pra chama-lo e vi que várias outras mesas também estavam chamando. Só que quando ele se aproximou da mesa eu notei que eu não havia levado dinheiro. Tinha levado só meu cartão. E todo mundo da minha mesa estava na mesma condição. Só com o cartão.
Foi nesta hora que ele surpreendeu mais uma vez. Ele tirou da mochila uma maquininha de cartão. E não era daquelas pequenininhas não. Ela era das que até imprimiam o comprovante. E ao ver mais este diferencial do vendedor de amendoim perguntei pra ele se ele tava há muito tempo neste trabalho. Ele disse que não. Que antes trabalhava nas obras da Odebrechet, mas depois da lava jato ele não conseguiu mais emprego. Por isso decidiu vender amendoim. A mulher prepara o amendoim em casa. O filho embala o amendoim. E ele leva pra rua pra vender. Ele disse que perdeu o emprego mas ganhou uma família de verdade.
Antes ele trabalhava viajando. Trabalhou em vários estados do Brasil e até fora do Brasil. Onde tinha obra da Odebrechet ele ia. Com isso praticamente não estava com a família. Não teve tempo pra ver o filho crescer. Hoje o filho tem 13 anos e destes 13 anos ele perdeu 10 anos viajando por causa do trabalho.
A vida deles hoje é mais simples mas segundo ele é uma vida bem melhor.
E pra terminar esta mensagem eu deixo com você a frase dele que mais me impactou:
Eu antes não tinha um emprego. Era o emprego que me tinha.
Impactante esta frase, né? E você? Consegue responder? Você tem um emprego ou é o emprego que te tem?
Esta foi a dica de hoje. Se você acredita que mais alguém precisava ouvir isso, compartilhe esta mensagem. Se quiser conhecer mais dicas, procure no YouTube o Canal Precisava Ouvir Isso.
Forte abraço e até... até a sua vitória.

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