Ouvir "T3 Ep. 15 A queda da fertilidade - Por Luiz Felipe Pondé "
Sinopse do Episódio
Há muito tempo, eu tenho acompanhado as discussões e estatísticas relacionadas à fertilidade feminina, no tocante à recusa de ter filhos.
Essa é uma questão que poucas pessoas têm noção, apesar de muitas pessoas tomarem decisões relacionadas a ela, como a decisão de ter apenas um filho, ou então nenhum. As causas disso normalmente estão associadas ao fato de que, hoje em dia, a maior parte dos adultos não têm mais paciência para lidar com crianças.
É claro que os inteligentinhos, para justificarem o fato de não quererem ter filhos, põem isso na conta do aquecimento global, ou na ideia de que já existem crianças demais no mundo. Portanto, não ter filhos, neste caso, representaria um ato generoso para com o mundo e a humanidade, já que eles estariam impedindo a sua reprodução em larga escala.
Nos últimos anos, um demógrafo canadense chamado Eric Kaufmann vem acompanhando a relação entre a fertilidade feminina secular e a fertilidade feminina de mulheres religiosas.
Em seus estudos, ele analisa o caso de Israel, e a constatação a qual ele chegou é a de que as mulheres seculares (ou seja, as não religiosas) são as mulheres que não têm filhos. E como dito pelo próprio Kaufmann, os seculares têm grandes ideias, mas são os religiosos que têm mais filhos.
Da mesma forma que os seculares são aqueles que acreditam no darwinismo, mas são os religiosos, que normalmente não acreditam no darwinismo, os verdadeiros praticantes de tal método, já que garantem a reprodução daqueles que são seus.
Fato é que a decisão cada vez mais frequente de não ter filhos representa uma queda significativa da fertilidade, que soma-se a outros problemas sociais, como o envelhecimento contínuo da população, o problema que isso gera na previdência dos países, a dificuldade de repor a população jovem e os problemas gerados nesses mesmos jovens ao se perceberem cada vez mais únicos no mundo.
CITAÇÃO:
Eric Kaufmann (1970) - professor de política canadense, além de autor e especialista em nacionalismo e demografia política e religiosa.
Essa é uma questão que poucas pessoas têm noção, apesar de muitas pessoas tomarem decisões relacionadas a ela, como a decisão de ter apenas um filho, ou então nenhum. As causas disso normalmente estão associadas ao fato de que, hoje em dia, a maior parte dos adultos não têm mais paciência para lidar com crianças.
É claro que os inteligentinhos, para justificarem o fato de não quererem ter filhos, põem isso na conta do aquecimento global, ou na ideia de que já existem crianças demais no mundo. Portanto, não ter filhos, neste caso, representaria um ato generoso para com o mundo e a humanidade, já que eles estariam impedindo a sua reprodução em larga escala.
Nos últimos anos, um demógrafo canadense chamado Eric Kaufmann vem acompanhando a relação entre a fertilidade feminina secular e a fertilidade feminina de mulheres religiosas.
Em seus estudos, ele analisa o caso de Israel, e a constatação a qual ele chegou é a de que as mulheres seculares (ou seja, as não religiosas) são as mulheres que não têm filhos. E como dito pelo próprio Kaufmann, os seculares têm grandes ideias, mas são os religiosos que têm mais filhos.
Da mesma forma que os seculares são aqueles que acreditam no darwinismo, mas são os religiosos, que normalmente não acreditam no darwinismo, os verdadeiros praticantes de tal método, já que garantem a reprodução daqueles que são seus.
Fato é que a decisão cada vez mais frequente de não ter filhos representa uma queda significativa da fertilidade, que soma-se a outros problemas sociais, como o envelhecimento contínuo da população, o problema que isso gera na previdência dos países, a dificuldade de repor a população jovem e os problemas gerados nesses mesmos jovens ao se perceberem cada vez mais únicos no mundo.
CITAÇÃO:
Eric Kaufmann (1970) - professor de política canadense, além de autor e especialista em nacionalismo e demografia política e religiosa.
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