Ouvir "T3 Ep. 10 A esquerda e os evangélicos - Por Luiz Felipe Pondé"
Sinopse do Episódio
Por que, afinal de contas, a esquerda tem tanta dificuldade de conversar com a maioria dos evangélicos?
Vale dizer que ao utilizar o termo "evangélico", eu estou me referindo às pessoas comuns que frequentam as igrejas, e não necessariamente aos pastores ricos e milionários.
A esquerda tem uma dificuldade grande em compreender o mundo evangélico, em sua grande maioria, por uma razão muito simples: os evangélicos são pobres. Portanto, enquanto os evangélicos precisam de família, a esquerda é a elite.
Eu sei que isso pode parecer estranho, já que muitos estão acostumados a pensar que a esquerda está representada na figura dos oprimidos, quando na verdade, aqueles que pensam assim só estão muito mal informados. Mesmo que você, então, faça parte de uma minoria identitária oprimida, é muito mais provável que você tenha uma "arquitetura mental de elite".
Para identificá-la, é simples. Se você, por exemplo, enxerga alguém que defende a família e se opõe ao aborto como uma pessoa burra, ignorante, autoritária, opressora e patriarcal, você já faz parte dessa "elite", ainda que pertença apenas à classe média e não possua os recursos financeiros para tal.
Por isso, é muito difícil para a esquerda hoje (lembrando que não me refiro à esquerda sindical ou a que se origina no século XIX, e sim à esquerda contemporânea, que frequenta universidades caras, transita pela mídia e está, claramente, vinculada à uma esquerda cultural cujas raízes remontam aos Estados Unidos) se relacionar com os evangélicos, ou com pessoas pobres de classe média baixa, justamente porque as características que configuram esse grupo de pessoas não são as mesmas que configuram o grupo de pessoas inserido na elite.
CITAÇÃO:
Luiz Inácio Lula da Silva (1945) - ex-sindicalista, ex-metalúrgico e político brasileiro filiado ao PT que exerceu o cargo de 35° presidente do Brasil entre os anos de 2003 e 2010, e que exerce atualmente o cargo de 39° presidente do Brasil desde o dia 1° de janeiro de 2023.
Vale dizer que ao utilizar o termo "evangélico", eu estou me referindo às pessoas comuns que frequentam as igrejas, e não necessariamente aos pastores ricos e milionários.
A esquerda tem uma dificuldade grande em compreender o mundo evangélico, em sua grande maioria, por uma razão muito simples: os evangélicos são pobres. Portanto, enquanto os evangélicos precisam de família, a esquerda é a elite.
Eu sei que isso pode parecer estranho, já que muitos estão acostumados a pensar que a esquerda está representada na figura dos oprimidos, quando na verdade, aqueles que pensam assim só estão muito mal informados. Mesmo que você, então, faça parte de uma minoria identitária oprimida, é muito mais provável que você tenha uma "arquitetura mental de elite".
Para identificá-la, é simples. Se você, por exemplo, enxerga alguém que defende a família e se opõe ao aborto como uma pessoa burra, ignorante, autoritária, opressora e patriarcal, você já faz parte dessa "elite", ainda que pertença apenas à classe média e não possua os recursos financeiros para tal.
Por isso, é muito difícil para a esquerda hoje (lembrando que não me refiro à esquerda sindical ou a que se origina no século XIX, e sim à esquerda contemporânea, que frequenta universidades caras, transita pela mídia e está, claramente, vinculada à uma esquerda cultural cujas raízes remontam aos Estados Unidos) se relacionar com os evangélicos, ou com pessoas pobres de classe média baixa, justamente porque as características que configuram esse grupo de pessoas não são as mesmas que configuram o grupo de pessoas inserido na elite.
CITAÇÃO:
Luiz Inácio Lula da Silva (1945) - ex-sindicalista, ex-metalúrgico e político brasileiro filiado ao PT que exerceu o cargo de 35° presidente do Brasil entre os anos de 2003 e 2010, e que exerce atualmente o cargo de 39° presidente do Brasil desde o dia 1° de janeiro de 2023.
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