Júnior Negão é sinônimo de futebol de areia, e neste episódio ele abre o jogo sobre a era de ouro que conquistou o Brasil nas manhãs de domingo, a transição para um esporte cada vez mais profissional e o que falta para o beach soccer voltar ao centro das atenções. Entre histórias do Leme, turnês pela Europa, Japão e Estados Unidos e bastidores com Júnior, Zico, Edinho, Romário, Magal, Benjamin, Neném e companhia, ele mostra como uma geração criada na praia moldou um estilo que unia espetáculo, seriedade e fome de vitória. Explica por que a distância para os rivais diminuiu, como Rússia e Portugal cresceram com calendário e investimento, e por que a televisão se afastou ao longo dos anos. Defende que a CBF vá além da seleção e estruture competições nacionais de clubes e de base, aproximando torcedor e modalidade de forma permanente.O papo também passa pelo presente do Vasco no beach soccer e no campo. Júnior detalha o trabalho de base e a sequência recente de títulos, reconhece o apoio de Pedrinho ao projeto e descreve o clima diário no Leme. No gramado, aposta em São Januário como diferencial competitivo, vê evolução na zaga, cita Coutinho em boa fase e Verrete como referência de área, elogia o lado humano de Fernando Diniz e arrisca que a Copa do Brasil é um caminho real, desde que o time jogue simples, competitivo e inteligente. Entre lembranças e análises, ele ainda monta o “jogador perfeito” da areia, escala seus times dos sonhos de diferentes gerações e justifica escolhas difíceis sem fugir de comparações.É conversa para quem ama esporte: memória, tática, personagens e um chamado claro para que o beach soccer volte a ter calendário forte.

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