Utopia foi o nome dado por Thomas More (séc. XVI) a uma ilha ficcionada, num romance homónimo. A partir de então, o indivíduo passou a ser capaz de nomear num só termo o seu horizonte, os seus sonhos, o seu futuro. Utopia, além de transpor as páginas que lhe deram origem, tornou-se numa ferramenta de pensamento, em matéria filosófica e também num modo de vida, para alguns.
A terceira parte da Galeria é inteiramente dedicada à Utopia. Nela convidamos os espectadores que, após terem sido confrontados com os protocolos da instituição e a respetiva corrupção, são convidados a pensar utopicamente através dos dois principais veículos das Utopias: a escrita e a voz.
Mas para que serve sonhar o amanhã? Que papel ocupa, hoje em dia, uma Utopia? Serão mais pertinentes as macro ou as micro utopias?
A professora Fátima Vieira, utópica confessa, teve a generosidade de partilhar connosco a sua visão acerca do conceito. Numa conversa demasiado curta para o tema, sempre com o seu tom bem-disposto e cativante, mostrou-nos o porquê de ser uma das mais influentes personalidades portuguesas a pensar sobre as Utopias.

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