#659 FAKE AGILE - Desvendando as Práticas que Mascaram a Agilidade

06/01/2025 10 min

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Sinopse do Episódio

FAKE AGILE - Desvendando as Práticas que Mascaram a Agilidade é uma discussão crítica e relevante no cenário atual de adoção de metodologias ágeis. Muitas organizações alegam ser ágeis, mas adotam práticas superficiais ou distorcidas que comprometem os valores e princípios fundamentais do Manifesto Ágil.
Fake Agile ocorre quando uma organização ou equipe:

Adota práticas ágeis sem compreender ou seguir os valores e princípios do Manifesto Ágil.
Utiliza o rótulo “Ágil” como marketing, mas mantém estruturas rígidas e processos que contradizem a essência da agilidade.
Implementa frameworks ou ferramentas ágeis de forma mecânica, sem adaptá-los às necessidades reais do contexto.


Foco Exclusivo em Ferramentas e Frameworks

Acreditar que usar Scrum, Kanban ou Jira automaticamente faz a equipe ser ágil.
Ignorar o propósito por trás das práticas.


Hierarquia Rígida e Cultura de Controle

Gestores continuam tomando todas as decisões, sem empoderar as equipes.
Uso de métricas para controle, e não para aprendizado e melhoria.


Falta de Colaboração Verdadeira

Times trabalhando em silos, com comunicação limitada entre as partes.
Stakeholders ausentes ou desinteressados no processo de desenvolvimento.


Cerimônias como Formalidades

Reuniões diárias que apenas relatam status para um "líder".
Retrospectivas realizadas sem ações concretas de melhoria.


Obsessão por Velocidade

Priorizar entregas rápidas em detrimento da qualidade ou da criação de valor para o cliente.
Pressionar equipes a “fazer mais com menos”, violando o princípio da sustentabilidade.


Falsa Auto-Organização

Equipes ainda sendo microgerenciadas ou incapazes de tomar decisões importantes.
Líderes de projetos que não confiam na equipe para conduzir o trabalho.


Falta de Foco no Cliente

Produtos desenvolvidos com base em suposições internas, sem validação com os usuários.
A visão do cliente como secundária no processo.




Desmotivação das Equipes: Quando o discurso não corresponde à prática, os profissionais se frustram.
Perda de Credibilidade: A organização ganha reputação negativa por não cumprir o que promete.
Resultados Inconsistentes: Falhas em gerar valor para os clientes e alcançar objetivos de negócios.
Custo de Oportunidade: Esforços direcionados ao "teatro ágil" não trazem os benefícios reais da agilidade.


Revisitar o Manifesto Ágil

Garantir que os valores e princípios sejam compreendidos e praticados.
Priorizar pessoas e interações acima de processos e ferramentas.


Adotar uma Mentalidade Ágil, Não Apenas Práticas

Encorajar a mudança cultural, focando em aprendizado contínuo, experimentação e colaboração.
Empoderar as equipes para tomar decisões e adaptar processos.


Medir o Sucesso pelo Valor Entregue

Substituir métricas de produtividade (como quantidade de histórias concluídas) por métricas de impacto (como satisfação do cliente).


Investir em Formação e Liderança Ágil

Capacitar líderes para servir como facilitadores e não como controladores.
Promover treinamentos para alinhar todos os envolvidos à filosofia ágil.


Promover Feedback Constante

Facilitar trocas frequentes entre equipes, clientes e stakeholders.
Garantir que lições aprendidas sejam aplicadas em ciclos futuros.


Adaptar o Framework ao Contexto

Evitar copiar e colar métodos ágeis de outras organizações.
Customizar abordagens para atender às necessidades específicas.



Fake Agile é um desafio que mina os benefícios reais da agilidade. Para evitar cair nessa armadilha, organizações devem ir além das práticas superficiais e investir em uma mentalidade ágil autêntica, centrada no cliente, no empoderamento das equipes e na entrega de valor.
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