Jesus estava indo descansar com seus discípulos. Eles estavam tão cansados que não tinham tempo nem para comer (Mc 6.31). Além da agenda congestionada, haviam acabado de receber a dolorosa notícia de que João Batista tinha sido degolado na prisão de Maqueros, por ordem de um rei bêbado, a pedido de uma mulher adúltera.  Mas, ao chegarem no destino, uma multidão de gente carente, doente e faminta já havia descoberto o plano e antecipado a cavarana dos discípulos (14.14; Mc 6.33).
O Mestre imediatamente ordenou aos seus discípulos que partissem.  Ele não queria que os seus discípulos permanecessem em um ambiente tão revolucionário, nem queria que a Sua presença desse motivo para tal movimento. Ele não estava ali para estabelecer um reino político em oposição ao governo de Roma, mas para estabelecer o seu Reino espiritual no coração dos homens. Jesus percebeu o fato de que esses inconstantes Galileus estavam prontos para dar início a outra revolta contra Roma. Portanto, ordenou que os seus discípulos se retirassem do local, dispensou a multidão e partiu para orar a sós.

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