Por 42 votos a favor e 37 contra, o Senado aprovou nesta quinta-feira (17) a medida provisória que avança com a privatização da Eletrobrás, maior empresa de geração e transmissão de energia do Brasil. A oposição ao governo federal deve recorrer no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a venda da estatal seja barrada. Agora, o texto retorna à Câmara em razão de mudanças feitas pelos senadores para conseguir apoio. A proposta já tinha o aval dos deputados desde o fim de maio, cita a Folha de S. Paulo (https://bit.ly/3zCwpTa).
Segundo a CNN (https://bit.ly/3cSslVo), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vai convocar na próxima segunda-feira (21) uma sessão extraordinária para votar a medida provisória. A análise precisa acontecer até terça-feira (22) para que a medida não perca a validade, reforça O Globo (https://glo.bo/35LgVPn).
O projeto foi alvo de críticas por causa dos chamados "jabutis", emendas parlamentares sem relação com o objeto original da medida provisória, como a previsão de contratar termelétricas a gás em regiões não abastecidas pelo insumo, ressalta o Estadão (https://bit.ly/3wCjKxT). Entidades do setor elétrico declararam que tais pontos podem deixar a conta de luz de famílias e empresas mais cara.

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