Ouvir "Lei do Aborto na Argentina"
Sinopse do Episódio
No dia 30 de dezembro, a Argentina se tornou o 67o país do mundo a legalizar o aborto. A decisão do Congresso permite que qualquer mulher possa solicitar o procedimento até a 14a semana de gestação. Antes, a exemplo do que acontece aqui no Brasil, isso só era possível em casos específicos como na gravidez fruto de estupro ou quando ela oferecia risco à vida da mulher.
Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que mais de 50 milhões de abortos foram realizados anualmente no mundo entre 2010 e 2014. Desses, 45% ocorreram de forma não segura, ou seja, sem acompanhamento de um profissional ou usando métodos defasados ou não médicos, digamos assim. A maioria dessas ocorrências (97%) foram registrados em países em desenvolvimento da America Latina, África e Ásia.
A mortalidade materna é três vezes maior em países onde a legislação sobre aborto é mais severa. 223 mortes por 100 mil habitantes, de acordo com O Globo (https://glo.bo/3pHs6QH).
Um estudo norte-americano de 2018 mostra que a interrupção voluntária da gravidez tende a cair em países onde ha legalização do procedimento, mostra reportagem do G1 (https://glo.bo/38T3UUX).
No Brasil, dados do Ministério da Saúde de 2018 mostravam que cerca de um milhão de abortos induzidos eram realizados anualmente, levando 250 mil mulheres a se hospitalizar. 15 mil com complicações e 5 mil em estado muito grave. Em 2016, 203 mulheres morreram por causa de abortos inseguros, o que representa uma morte a cada 2 anos.
Bom, os dados não nos permitem negar a relevância do tema e a urgência desse debate.
E pra gente tentar entender um pouco mais sobre como a lei Argentina o trata, vamos ouvir a doutora e professora com atuação na área de direito sanitário Gabrielle Kölling.
Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que mais de 50 milhões de abortos foram realizados anualmente no mundo entre 2010 e 2014. Desses, 45% ocorreram de forma não segura, ou seja, sem acompanhamento de um profissional ou usando métodos defasados ou não médicos, digamos assim. A maioria dessas ocorrências (97%) foram registrados em países em desenvolvimento da America Latina, África e Ásia.
A mortalidade materna é três vezes maior em países onde a legislação sobre aborto é mais severa. 223 mortes por 100 mil habitantes, de acordo com O Globo (https://glo.bo/3pHs6QH).
Um estudo norte-americano de 2018 mostra que a interrupção voluntária da gravidez tende a cair em países onde ha legalização do procedimento, mostra reportagem do G1 (https://glo.bo/38T3UUX).
No Brasil, dados do Ministério da Saúde de 2018 mostravam que cerca de um milhão de abortos induzidos eram realizados anualmente, levando 250 mil mulheres a se hospitalizar. 15 mil com complicações e 5 mil em estado muito grave. Em 2016, 203 mulheres morreram por causa de abortos inseguros, o que representa uma morte a cada 2 anos.
Bom, os dados não nos permitem negar a relevância do tema e a urgência desse debate.
E pra gente tentar entender um pouco mais sobre como a lei Argentina o trata, vamos ouvir a doutora e professora com atuação na área de direito sanitário Gabrielle Kölling.
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