Amazonas enfrenta caos e pacientes morrem sem oxigênio hospitalar

15/01/2021 6 min

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Sinopse do Episódio

O Amazonas teve a primeira noite com toque de recolher depois do agravamento da pandemia. A medida terá duração de 10 dias enquanto o estado vive o pior momento desde a chegada da covid-19 ao Brasil. A média móvel de mortes subiu 183% em uma semana, aponta o G1 (https://glo.bo/35IT6I5). Ontem, hospitais registraram falta de oxigênio líquido e médicos relataram a morte de pacientes por asfixia na capital manauara. A demanda pelo insumo chegou a 70 mil metros cúbicos, mais que o dobro do registrado no primeiro pico de transmissão, em 2020. A produção local é de apenas 28 mil metros cúbicos, relata O Globo (https://glo.bo/2LCkb8W). O material já tem sido trazido de outros estados para o Amazonas e o governo da Venezuela já ofereceu parte de seus estoques. O governo brasileiro também negocia a ajuda de um avião da Força Aérea dos Estados Unidos para o transporte de cilindros, como informa o Estadão (https://bit.ly/3igwxPW). E a Anvisa autorizou a redução da pureza do oxigênio líquido de 99% para 95% visando agilizar a produção, mostra a Veja (https://bit.ly/3oPcFpU). O ministro da Saúde reconheceu o colapso do sistema no Amazonas e disse haver 480 pessoas esperando por leitos.

Em meio a esse cenário, o Palácio do Planalto recorreu de uma decisão da Justiça Federal que suspendeu a realização do Enem no estado nortista até o fim do estado de calamidade. O Poder Executivo afirma que a medida trará prejuízos irreparáveis aos estudantes, que a data nacional visa dar tratamento isonômico aos alunos e que todas as medidas de segurança estão sendo adotadas, reproduz o Conjur (https://bit.ly/3sqwRR1). 

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