Aula sobre a metáfora da caverna de Platão

Aula sobre a metáfora da caverna de Platão

O mito da caverna - Platão

10/05/2021 7:36PM

Sinopse do Episódio "Aula sobre a metáfora da caverna de Platão"

A alegoria da caverna  Olá pessoal, bom dia a todos!, meu nome é Paulo de Aquino, sou professor de filosofia e na aula de hoje vamos estudar sobre o Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna, que foi escrito por Platão, um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia antiga, como também a importância da obra “A República” para filosofia. Platão nasceu em Atenas, provavelmente em 427-428 a.C. e morreu em 348 a.C. A alegoria da caverna foi escrito em forma de diálogo e pode ser lida no livro VII da obra A República. A república foi à obra mais importante de Platão e é constituído de 10 livros e nestes livros, ele vai buscar entender a noção de justiça, e como deve ser organizada uma cidade, ou melhor dizendo, uma republica e, ao longo destes 10 livros, ele passa por temas como politica, conhecimento e até estética. Esta alegoria e tratada em forma de dialogo, como dito antes e trás Sócrates como interlocutor juntamente com outros personagens. A alegoria da Caverna é uma metáfora que sintetiza o dualismo platônico e demonstra de uma forma alegórica a teoria do conhecimento de Platão. Por exemplo, a relação entre os conceitos de escuridão e ignorância; luz e conhecimento e, principalmente, a distinção entre aparência e realidade, fundamental para sua teoria do Mundo das Ideias. O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação,  como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e,  explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado e que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade. Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, é, o conhecimento abrange  de dois domínios: O domínio ou conhecimento das coisas sensíveis, como os sentidos do corpo, como por exemplo, o olfato, visão, tato. é um conhecimento primeiro, mais rudimentar, que pode nos levar a erros, nos enganar, pode ser falso, ao passo que, no Domínio ou conhecimento das ideias ou inteligíveis é mais confiável porque é puramente racional, puramente intelectiva, ele parte da intelectualidade da pessoa que conhece. Como exemplo, temos as pessoas que partem dos raciocínios matemáticos.  Para o filósofo, a realidade está no mundo das ideias - um mundo real e verdadeiro, o mundo racional. E a maioria da humanidade, para Platão, vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis - este mundo -, no grau da apreensão de imagens, as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das ideias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimentos perfeitos. A partir da leitura da alegoria da Caverna, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a Filosofia. Exercícios: O que é o mundo sensível para Platão? O que é o mundo inteligível para Platão? Descreva o Mito da caverna pontuando a passagem do mundo sensível ao mundo inteligível! O que representam as correntes? O que Platão quer dizer com a luz? Compare o mito da caverna com algo ou alguma obra que vocês tenham assistido ou presenciado. Slide para estudos: https://docs.google.com/presentation/d/1r5lBrr9rtJK-bhx619c9lEnpc8COwzAW/edit#slide=id.p9

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