Ouvir "ChatGPT invade a educação"
Sinopse do Episódio
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo confirmou que pretende usar o ChatGPT para “melhorar” as aulas que distribui para os professores das escolas estaduais paulistas.
Apesar de garantir que todo o conteúdo gerado pela máquina será revisado por sua equipe de professores curriculistas, esse uso da inteligência artificial abriu uma grande discussão sobre uma possível redução no papel do professor e nos riscos vindos de uma tecnologia reconhecidamente ainda falha.
Segundo a Secretaria, a IA fará suas propostas a partir do material já existente, criado pelos curriculistas para alunos do Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano) e do Ensino Médio. O ChatGPT deve propor ampliações no conteúdo e criação de exercícios.
Professores criticam o material do governo, que consideram limitante. Também possui erros gramaticais, de formatação e conceituais. Como exemplo, uma aula afirmava que a Lei Áurea teria sido assinada em 1888 por D. Pedro II (foi pela sua filha, a princesa Isabel), enquanto outra dizia que a cidade de São Paulo possuía praias.
O temor é que o ChatGPT agrave o problema. Assim como outras plataformas de IA generativa, ele é programado para sempre dizer algo, mesmo que não saiba o quê. Nesse caso, pode responder verdadeiras barbaridades, mas, como faz isso com grande “convicção”, muita gente acredita nas suas informações erradas. São as chamadas “alucinações”.
Caberá aos professores curriculistas não apenas ajustar pedagogicamente a produção do ChatGPT, como também verificar se o que ele diz está correto e se não fere direitos autorais. Fica a pergunta se eles terão recursos e disposição para fazer isso. Caso contrário, a inteligência artificial poderá deseducar, ao invés de melhorar aulas.
Esse é o mais recente episódio da digitalização das escolas, bandeira de Feder. Apesar de achar que a IA pode ajudar muito os professores, uma implantação afobada pode ter efeitos nefastos na educação;
É sobre isso que falo nesse episódio. E você, acha que a IA deve preparar aulas?
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo confirmou que pretende usar o ChatGPT para “melhorar” as aulas que distribui para os professores das escolas estaduais paulistas.
Apesar de garantir que todo o conteúdo gerado pela máquina será revisado por sua equipe de professores curriculistas, esse uso da inteligência artificial abriu uma grande discussão sobre uma possível redução no papel do professor e nos riscos vindos de uma tecnologia reconhecidamente ainda falha.
Segundo a Secretaria, a IA fará suas propostas a partir do material já existente, criado pelos curriculistas para alunos do Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano) e do Ensino Médio. O ChatGPT deve propor ampliações no conteúdo e criação de exercícios.
Professores criticam o material do governo, que consideram limitante. Também possui erros gramaticais, de formatação e conceituais. Como exemplo, uma aula afirmava que a Lei Áurea teria sido assinada em 1888 por D. Pedro II (foi pela sua filha, a princesa Isabel), enquanto outra dizia que a cidade de São Paulo possuía praias.
O temor é que o ChatGPT agrave o problema. Assim como outras plataformas de IA generativa, ele é programado para sempre dizer algo, mesmo que não saiba o quê. Nesse caso, pode responder verdadeiras barbaridades, mas, como faz isso com grande “convicção”, muita gente acredita nas suas informações erradas. São as chamadas “alucinações”.
Caberá aos professores curriculistas não apenas ajustar pedagogicamente a produção do ChatGPT, como também verificar se o que ele diz está correto e se não fere direitos autorais. Fica a pergunta se eles terão recursos e disposição para fazer isso. Caso contrário, a inteligência artificial poderá deseducar, ao invés de melhorar aulas.
Esse é o mais recente episódio da digitalização das escolas, bandeira de Feder. Apesar de achar que a IA pode ajudar muito os professores, uma implantação afobada pode ter efeitos nefastos na educação;
É sobre isso que falo nesse episódio. E você, acha que a IA deve preparar aulas?
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