Ouvir "O assassinato de Vladimir Herzog, 50 anos depois"
Sinopse do Episódio
Convidados: Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, fundador e presidente do Conselho do Instituto Vladimir Herzog; e Rogério Sottili, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog. 24 de outubro de 1975, uma sexta-feira: o jornalista Vladimir Herzog, então diretor do departamento de jornalismo da TV Cultura, foi convocado por agentes da ditadura militar a depor sobre sua relação com o Partido Comunista Brasileiro. Vlado, que não tinha relação com o partido, se apresentou voluntariamente na manhã do dia seguinte no DOI-Codi da Vila Mariana, em São Paulo. Na tarde do dia 25 de outubro, Vlado estava morto. O regime, à época nas mãos de Ernesto Geisel, tentou encobrir o crime com uma mentira. A alegação era de que Vlado tinha cometido suicídio. A esposa dele, Clarice, sempre negou. A foto encenada do corpo do jornalista — com um cinto no pescoço, joelhos dobrados e os pés tocando o chão — tornou-se símbolo da brutalidade do Estado na ditadura. Nos 50 anos da morte de Vladimir Herzog, Natuza Nery conversa com Ivo Herzog, filho do jornalista e diretor do instituto que leva o nome de seu pai. Ivo, que tinha 9 anos quando o pai foi torturado e morto, relembra o dia em que Vlado foi convocado pela ditadura e o que se passou logo após sua morte. Ivo fala do papel das famílias de vítimas na luta por justiça pelos desaparecidos e assassinados na ditadura. Depois, a conversa é com Rogério Sottili, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog.
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