Ouvir "Marginais de Arquibancada"
Sinopse do Episódio
A violência entre os torcedores brasileiros de clubes de futebol está ganhando proporções europeias, ou melhor, britânicas. Lembram-se dos famosos Hooligans, bandos de marmanjos imbecis que iam bêbados e armados aos estádios apenas para arrumar brigas e confusões. Resultado: muitos feridos e morte. O mesmo cenário de violência está se repetido aqui e em outros países da América Latina. No México, outro dia, torcedores invadiram o campo de futebol e a briga foi generalizada. Na Argentina, os populares barra bravas são famosos pelas brigas violentas próximas aos estádios. Estes, inclusive, foram proibidos de entrar no Brasil durante a realização da Copa do Mundo. No nosso país o quadro não nada diferente. Semana passada, antes do clássico mineiro entre Cruzeiro e Atlético, torcedores dos dois times se encontraram e uma briga violenta teve início numa das avenidas de Belo Horizonte. Parece briga marcada, agendada pela Internet. Tem cabimento uma imbecilidade dessas? Essa confusão teve um morto a tiros e muitos feridos por pauladas e pedradas. No dia em que o Palmeiras perdeu para o Chelsea, da Inglaterra, na final do Mundial de Clubes, torcedores alviverdes assistiam juntos a partida, próximo ao estádio do clube, o Allianz Arena. Pois entre eles, torcida única, nasceu uma enorme confusão que resultou em um torcedor morto. Também a tiros!
Aqui já se tentou de tudo, até realizar jogos com apenas uma torcida, dependendo do mando de jogo. Mesmo assim, as brigas acontecem. Nas estações de trem, do metrô e até nas estradas. Não faz muito tempo, emboscaram um ônibus na rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo a Santos, e muitos ficaram feridos. O futebol, que é entretenimento, se transformou em uma diversão perigosa. Quem tem coragem de levar a família para se divertir num estádio assistindo a um jogo de futebol. Hoje poucos e amanhã, quase ninguém. O risco, até da própria vida, é alto! Mas algo precisa ser feito, urgentemente. O futebol não pode morrer e sem torcedor, o estádio se transforma em velório. Deve-se adotar aqui o mesmo rigor do governo inglês, na época pilotado pela ministra Margareth Thatcher, a famosa dama de ferro. Após a tragédia do estádio de Heysel, em Bruxelas, na Bélgica, muita coisa mudou no futebol mundial. Porém, se tem a impressão de que o momento é de regressão. Aquelas cenas violentas, que marcaram um momento esportivo do século xx, devem estar sendo esquecidas.
O ano era 1985, final da Copa dos Campões da Europa, uma partida super aguardada entre a Juventus, da Itália e Liverpool, da Inglaterra. Estádio lotado! A confusão começou atrás um dos gols onde estavam torcedores de ambos os clubes. A briga começou antes mesmo da bola rolar. Torcedores ingleses derrubaram o alambrado e começou aquele corre-corre desastroso. Saldo dessa violência: 39 mortos e mais de 600 feridos. Em razão deste episódio, os clubes ingleses foram proibidos de participar de competições de futebol na Europa por cinco anos – para o Liverpool, a proibição foi mantida até 1992.
Aqui já se tentou de tudo, até realizar jogos com apenas uma torcida, dependendo do mando de jogo. Mesmo assim, as brigas acontecem. Nas estações de trem, do metrô e até nas estradas. Não faz muito tempo, emboscaram um ônibus na rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo a Santos, e muitos ficaram feridos. O futebol, que é entretenimento, se transformou em uma diversão perigosa. Quem tem coragem de levar a família para se divertir num estádio assistindo a um jogo de futebol. Hoje poucos e amanhã, quase ninguém. O risco, até da própria vida, é alto! Mas algo precisa ser feito, urgentemente. O futebol não pode morrer e sem torcedor, o estádio se transforma em velório. Deve-se adotar aqui o mesmo rigor do governo inglês, na época pilotado pela ministra Margareth Thatcher, a famosa dama de ferro. Após a tragédia do estádio de Heysel, em Bruxelas, na Bélgica, muita coisa mudou no futebol mundial. Porém, se tem a impressão de que o momento é de regressão. Aquelas cenas violentas, que marcaram um momento esportivo do século xx, devem estar sendo esquecidas.
O ano era 1985, final da Copa dos Campões da Europa, uma partida super aguardada entre a Juventus, da Itália e Liverpool, da Inglaterra. Estádio lotado! A confusão começou atrás um dos gols onde estavam torcedores de ambos os clubes. A briga começou antes mesmo da bola rolar. Torcedores ingleses derrubaram o alambrado e começou aquele corre-corre desastroso. Saldo dessa violência: 39 mortos e mais de 600 feridos. Em razão deste episódio, os clubes ingleses foram proibidos de participar de competições de futebol na Europa por cinco anos – para o Liverpool, a proibição foi mantida até 1992.
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