O bispo presidente da CNBB classificou o aborto legal da menina de 10 anos, que durante 4 anos foi violentada pelo tio, como crime hediondo. Essa sua expressão, descabida e desumana,  criou uma divisão dentro da igreja católica no Brasil. Bispos mais sensatos e sensíveis à dor e ao risco de vida que a gravidez gerava à criança, apoiaram o procedimento médico.  Mas o que esperar de um bispo que assim que assumiu o posto foi visitar o presidente da república, que busca liberar as armas para a população, que acha que bandido bom é bandido morto? Nada... Ele deveria preocupar-se mais com os pedófilos, assediadores e estupradores que se escondem em batinas, se encastelam em igreja e templos e usam a bíblia como escudo. A hipocrisia é coisa do homem e eles, padres e pastores são homens e como os demais, pecadores.   

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